CURRICULUM VITAE - CAP - Agricultores de Portugal
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GRÁFICO 17<br />
Evolução das margens brutas da carne <strong>de</strong> ovino em cada sector – taxas <strong>de</strong> crescimento<br />
anuais<br />
20,00<br />
10,00<br />
0,00<br />
%<br />
-10,00<br />
-20,00<br />
-30,00<br />
-40,00<br />
Produção<br />
Transformação<br />
Distribuição<br />
-50,00<br />
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009<br />
Fonte: construído a partir <strong>de</strong> dados do SIMA - Sistema <strong>de</strong> Informação <strong>de</strong> Mercados Agrícolas,<br />
Gabinete <strong>de</strong> Planeamento e Políticas do Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das<br />
Pescas, do Índice <strong>de</strong> Preços no Consumidor, INE, dos Índices <strong>de</strong> Preços na Produção Industrial no<br />
Mercado Interno, INE e da Fe<strong>de</strong>ração Nacional das Associações dos Comerciantes <strong>de</strong> Carnes.<br />
A análise das taxas <strong>de</strong> crescimento anuais (Quadro 17 e Gráfico 17) não permite constatar um<br />
padrão <strong>de</strong> relação entre as diferentes margens brutas, uma vez que tanto acontece elas<br />
variarem no mesmo sentido, como em sentidos contrários, sem nenhuma predominância. O<br />
Gráfico 17 omite os anos <strong>de</strong> 2001 e 2002, por causa da gran<strong>de</strong> variação do preço da<br />
transformação, <strong>de</strong> 2000 para 2001 (crescimento) e <strong>de</strong> 2001 para 2002 (diminuição). O<br />
segundo movimento <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> diminuição não foi acompanhado pelos preços na produção e<br />
na distribuição (como acima se referiu), o que conduziu a um esmagamento da margem bruta<br />
da distribuição, cujos valores absolutos são pequenos, pelo que uma variação <strong>de</strong> alguns<br />
cêntimos po<strong>de</strong>rá ser muito significativa, em termos percentuais. Como se po<strong>de</strong> ver, no Quadro<br />
17, a margem bruta da distribuição <strong>de</strong>sce <strong>de</strong> 0,58 euros, em 2000, para apenas 0,07 euros, em<br />
2001 (uma diminuição <strong>de</strong> 88,65%), aumentando para 0,70 euros, em 2002 (ou seja, um<br />
aumento <strong>de</strong> praticamente 1000%). Este gran<strong>de</strong> aumento da margem bruta da distribuição, em<br />
2002, po<strong>de</strong> ser justificado pela acentuada diminuição dos preços na transformação, por<br />
contraponto a uma diminuição muito menos significativa dos preços na distribuição, como<br />
atrás se referiu. Foi precisamente por estas elevadas taxas <strong>de</strong> variação (as quais, no entanto,<br />
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