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Engenharia de Pesca da UFERSA

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Projeto Pe<strong>da</strong>gógico <strong>de</strong> Curso – <strong>Engenharia</strong> <strong>de</strong> <strong>Pesca</strong> 16<br />

produtivi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> 5.458 kg/ha/ano. Esses números colocaram o Brasil em 7° lugar no<br />

ranking dos maiores produtores <strong>de</strong> camarão cultivado no mundo, mas em 1° lugar em<br />

termos <strong>de</strong> produtivi<strong>da</strong><strong>de</strong>. Portanto, o nosso país se <strong>de</strong>staca no cenário <strong>da</strong> carcinicultura<br />

mundial não só pelo seu gran<strong>de</strong> volume <strong>de</strong> camarão produzido, mas principalmente pela<br />

sua competência técnica. Além disso, quando se comparam os números <strong>de</strong> 2001 com os<br />

<strong>de</strong> 2002, observa-se que houve um significativo crescimento em todos os indicadores<br />

produtivos analisados.<br />

A carcinicultura brasileira é uma ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> econômica que contribui para a<br />

distribuição <strong>de</strong> ren<strong>da</strong> em nosso país, visto que 75,4% do total <strong>de</strong> produtores <strong>de</strong> camarão<br />

no Brasil são classificados como pequenos produtores, <strong>de</strong>senvolvendo sua ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> em<br />

até 10 ha <strong>de</strong> espelho d’água.<br />

O Estado do Rio Gran<strong>de</strong> Norte contava, em 2002, com 280 produtores <strong>de</strong><br />

camarão marinho, dos quais 221 eram pequenos produtores (< 10 ha), 48 médios<br />

produtores (entre 10 e 50 ha) e 11 gran<strong>de</strong>s produtores (> 50 ha). Naquele ano, cultivouse<br />

3.591 ha <strong>de</strong> viveiros, com produção total <strong>de</strong> 18.500 ton. (5.152 kg/ha/ano). Dentre<br />

todos os estados brasileiros produtores <strong>de</strong> camarão cultivado em 2002, o Rio Gran<strong>de</strong> do<br />

Norte foi o estado com o maior número <strong>de</strong> fazen<strong>da</strong>s, a maior área cultiva<strong>da</strong> e <strong>de</strong>teve a<br />

maior produção em tonela<strong>da</strong>s, respon<strong>de</strong>ndo por mais <strong>de</strong> 30% <strong>de</strong> todo o camarão criado<br />

em nosso país.<br />

Em 2002, havia nove laboratórios <strong>de</strong> larvicultura <strong>de</strong> camarão instalados e em<br />

funcionamento no Estado do Rio Gran<strong>de</strong> do Norte, que produziram juntos próximo <strong>de</strong> 5<br />

bilhões <strong>de</strong> pós-larvas <strong>de</strong> camarões. Outros três laboratórios estavam sendo projetados<br />

para iniciar suas ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s em 2003, o que elevaria a capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> produção para<br />

aproxima<strong>da</strong>mente 560 milhões <strong>de</strong> pós-larvas/mês (6,7 bilhões/ano). Destaca-se que, em<br />

2002, o RN li<strong>de</strong>rou com folga o ranking dos estados brasileiros produtores <strong>de</strong> pós-larvas<br />

<strong>de</strong> camarão.<br />

Havia, em 2002, no RN, oito uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s industriais <strong>de</strong> processamento e<br />

congelamento <strong>de</strong> camarão cultivado, com capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> conjunta para trabalhar com 110<br />

ton./dia. Projetava-se, para 2003, a instalação <strong>de</strong> três novas uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s, que elevaria a<br />

capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> processamento <strong>de</strong> camarão no RN para 210 ton./dia.<br />

Enquanto em 2001, o RN exportou 5.714.071 kg <strong>de</strong> camarão congelado, em<br />

2002, exportou 11.376.904 kg, um crescimento <strong>de</strong> quase 100%, em apenas 1 ano. Nesse<br />

Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral Rural do Semi-Árido<br />

maio/2009

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