Projeto Pe<strong>da</strong>gógico <strong>de</strong> Curso – <strong>Engenharia</strong> <strong>de</strong> <strong>Pesca</strong> 8 12.1.1. Salas <strong>de</strong> Aulas ......................................................................................................... 96 12.1.2. Laboratórios <strong>de</strong> Ensino, Pesquisa e Prestação <strong>de</strong> Serviços..................................... 96 12.1.3. Biblioteca Central ................................................................................................. 101 13. REFERÊNCIAS ................................................................................................ 104 14. FLUXOGRAMA ............................................................................................... 104 Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral Rural do Semi-Árido maio/2009
Projeto Pe<strong>da</strong>gógico <strong>de</strong> Curso – <strong>Engenharia</strong> <strong>de</strong> <strong>Pesca</strong> 9 1. INTRODUÇÃO A ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> pesqueira se constitui hoje, um dos principais <strong>de</strong>safios ao processo <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento regional, sobretudo em relação a necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> conciliar a conservação dos sistemas naturais e utilização racional dos recursos provenientes <strong>de</strong>stes, favorecendo a adoção <strong>de</strong> um mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento que associe os aspectos sociais, ecológicos e econômicos. De acordo com a Organização <strong>da</strong>s Nações Uni<strong>da</strong>s para Alimentação e Agricultura (FAO, 2006), <strong>de</strong> 2000 a 2005 a produção pesqueira mundial em águas interiores proveniente do extrativismo cresceu <strong>de</strong> 8,8 para 9,6 milhões <strong>de</strong> tonela<strong>da</strong>s, enquanto que a proce<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> aqüicultura cresceu <strong>de</strong> 21,2 para 28,9 milhões <strong>de</strong> tonela<strong>da</strong>s. Já no ambiente marinho, os produtos pesqueiros provenientes <strong>da</strong> captura <strong>de</strong>cresceram <strong>de</strong> 86,8 para 84,2 milhões <strong>de</strong> tonela<strong>da</strong>s, enquanto que produtos oriundos <strong>da</strong> aqüicultura tiveram um incremento <strong>de</strong> 14,3 para 18,9 milhões <strong>de</strong> tonela<strong>da</strong>s. No Brasil, <strong>da</strong>dos do IBAMA (2007) apontam uma produção total <strong>de</strong> 1.009.073,0 tonela<strong>da</strong>s <strong>de</strong> recursos pesqueiros, sendo <strong>de</strong>ste total a pesca extrativa marinha responsável por 507.858,5 t, a pesca extrativa continental por 243.434,5 t, a maricultura por 78.034,0 e a aqüicultura continental por 179.746,0 tonela<strong>da</strong>s. A pesca extrativa marinha, com uma produção <strong>de</strong> 507.858,5 t, é responsável por 50,3% <strong>da</strong> produção total <strong>de</strong> pescado do Brasil. Em 2005, a região Nor<strong>de</strong>ste apresentou uma produção <strong>de</strong> 158.132 t, representando um crescimento <strong>de</strong> 8,6%, em relação ao ano <strong>de</strong> 2004, sendo esta a região <strong>de</strong> maior produção <strong>de</strong> pescado do Brasil, através <strong>da</strong> pesca extrativa marinha. Ain<strong>da</strong> segundo <strong>da</strong>dos do IBAMA (2007), a maricultura, com uma produção <strong>de</strong> 78.034 t, representa 7,7% <strong>da</strong> produção <strong>de</strong> pescado total do Brasil. Em 2005, o segmento carcinicultura, com uma produção <strong>de</strong> 63.133,5 t, foi a ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> mais expressiva <strong>da</strong> maricultura brasileira, mesmo com uma que<strong>da</strong> <strong>de</strong> 16,8% na produção <strong>de</strong> camarão. Os camarões marinhos têm sua maior produção concentra<strong>da</strong> na região Nor<strong>de</strong>ste, embora ocorram nas regiões Su<strong>de</strong>ste e Sul, sendo os estados do Rio Gran<strong>de</strong> do Norte (RN), Ceará, Bahia e Pernambuco os maiores produtores <strong>de</strong> camarão cultivado do Brasil. Deve-se ressaltar, também, que a aqüicultura participa na produção total <strong>de</strong> pescado do Brasil com 25,6%, com uma produção <strong>de</strong> 257.780 t. O cultivo <strong>de</strong> tilápias continua em expansão nas regiões Su<strong>de</strong>ste e Nor<strong>de</strong>ste e o camarão permanece como o principal produto aqüícola <strong>da</strong> pauta <strong>de</strong> exportação brasileira, sendo responsável, Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral Rural do Semi-Árido maio/2009