22.11.2014 Views

Historia

Historia

Historia

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

ter 37 mil membros, e ainda em 1950 contava cerca de 20 mil<br />

membros, publicava seu próprio jornal diário, o Arbetaren de<br />

Estocolmo e, por lealdade, mantinha viva a Associação<br />

Sindicalista Operária Internacional.<br />

Há um certo interesse histórico em saber como essa rara<br />

sobrevivente da idade de ouro do sindicalismo revolucionário<br />

conseguiu se adaptar ao mundo dos anos 60, e uma pesquisa<br />

recente sobre o trabalhismo mundial, realizada por sociólogos<br />

americanos*, inclui uma valiosa descrição da SAC na metade do<br />

século 20.<br />

A estrutura da federação permaneceu igual à de qualquer<br />

organização sindicalista ortodoxa, baseada em "sindicatos locais<br />

abrangendo todos os membros dentro de uma determinada área<br />

geográfica, independente de seu ramo de atividade ou oficio"; "o<br />

sindicato local continua sendo o principal repositório do poder da<br />

união", estando "filiado diretamente ao centro nacional".<br />

Parece claro, entretanto, que as práticas unionistas sofreram<br />

modificações ditadas pelas mudanças sociais. Teoricamente, como<br />

demonstram os autores da pesquisa, os sindicalistas suecos se<br />

opunham à negociação coletiva:<br />

Como forma de exercer certo controle sobre as<br />

condições de trabalho, cada sindicato local criou um comitê<br />

de registro, cuja função era preparar tabelas salariais. Depois<br />

de aprovadas pelos sindicatos, essas tabelas constituem os<br />

salários que os membros poderão receber por seu trabalho. O<br />

fracasso desse método, que se revelou incapaz de fixar<br />

salários obrigatórios por um período definido de tempo,<br />

permitiu que os patrões rebaixassem os salários em épocas<br />

de desemprego, e alguns sindicatos se viram forçados a fazer<br />

acordos. Os sindicalistas defendiam a adoção de métodos tais<br />

como greves de apoio, diminuição do ritmo de trabalho,<br />

através da<br />

* Comparative Labor Movements, Walter Galenson (ed.). Nova York, 1952.<br />

219

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!