Ensino <strong>de</strong> oftalmologia na graduação médica. Estudo comparativo <strong>de</strong> aprendizado na oftalmoscopia direta...233Quadro 1Diagrama <strong>de</strong> exemplificação do questionário <strong>de</strong> avaliação <strong>de</strong> aprendizadoSubgrupos Variáveis Oftalmoscópio Pacientes Retinopatia DMRI Retinose Altanormais diabética pigmentosa miopiaManipulação Fácil PanopticinstrumentoMo<strong>de</strong>radoDifícilConvencionalPanopticConvencionalPanopticConvencionalVisualização Fácil Panoptic<strong>de</strong> estruturasMo<strong>de</strong>radoDifícilConvencionalPanopticConvencionalPanopticConvencionalLesões Fácil PanopticespecíficasMo<strong>de</strong>radoDifícilConvencionalPanopticConvencionalPanopticConvencionalNT: O mesmo questionário é repetido no início (1ª semana) e ao final do curso prático na oitava semanazado pelos alunos (Quadro 1).Estas variáveis foram dispostas em subgruposnos questionários, <strong>de</strong> forma sempre a favorecer aanálise comparativa entre os dois tipos <strong>de</strong>oftalmoscópios .As morbida<strong>de</strong>s escolhidas para representar asaulas práticas <strong>de</strong> fundoscopia foram selecionadas segundoa importância para a formação acadêmica dograduando, (retinopatia diabética e DMRI, formas secasou úmidas), bem como também para servir <strong>de</strong>quesitos técnicos para avaliação crítica entre os doisoftalmoscópios (retinose pigmentar avançada e altamiopia) .Teste estatístico não paramétrico avaliado:Kruskal Wallis, com nível <strong>de</strong> significância <strong>de</strong> 5% paraaprovação .RESULTADOSOs dados são aplicados em tabelas comparativas(1ª e 8ª semana) que refletem o <strong>de</strong>correr do tempo <strong>de</strong>aplicação das aulas práticas <strong>de</strong> fundo <strong>de</strong> olho (Tabelas1 e 2).Observando-se as percentagens, nota-se uma típicatendência dos alunos após a primeira semana <strong>de</strong>aprendizado da necessida<strong>de</strong> do auxílio e orientação <strong>de</strong>professores e monitores para uso do oftalmoscópio(índices das variáveis fácil, mo<strong>de</strong>rado e difícil nos trêssubgrupos pesquisados), havendo também uma discretatendência favorável ao oftalmoscópio convencional.Ao final da primeira semana, os alunos apresentaramuma maior facilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> aprendizado com o usoRev Bras Oftalmol. 2009; 68 (4): 231-6
234Damasceno EF, Damasceno NAP, Costa Filho AATabela 1Avaliação comparativa entre oftalmoscopia direta com oftalmoscópioconvencional e panoptic – 1ª semana <strong>de</strong> curso prático <strong>de</strong> graduaçãoSubgrupos Variáveis Oftalmoscópio Pacientes Retinopatia DMRI Retinose Alta Total %normais diabética pigmentosa miopiaManipulação fácil panoptic 1 1 1 0 2 5 1,60%instrumento convencional 12 2 6 3 8 31 10,35mo<strong>de</strong>rado panoptic 20 11 16 2 25 74 24,60%convencional 7 14 13 9 13 56 18,60%difícil panoptic 17 15 21 26 5 84 28%convencional 3 17 3 20 7 50 16,66%Visualização fácil panoptic 1 * * * * 1 1,60%estruturas convencional 12 * * * * 12 20,00%normais mo<strong>de</strong>rado panoptic 20 * * * * 20 33,33%convencional 7 * * * * 7 11,66%difícil panoptic 17 * * * * 17 28,33%convencional 3 * * * * 3 5%Lesões fácil panoptic * 1 1 0 1 3 1,25%específicas convencional * 2 6 3 5 16 6,66%mo<strong>de</strong>rado panoptic * 17 11 7 22 57 23,75%convencional * 10 16 8 14 48 20%difícil panoptic * 22 18 24 7 71 29,58%convencional * 8 8 18 11 45 18,75%NT: Respostas dos acadêmicos <strong>de</strong> Medicina após a 1 a semana do curso prático <strong>de</strong> oftalmologia;* indicando dados não referentes a alocação específica nesta parte da tabela; Dados sublinhados e em negrito revelando os valoresmais expressivos em percentuaisTabela 2Avaliação comparativa entre oftalmoscopia direta com oftalmoscópioconvencional e panoptic – 8ª semana <strong>de</strong> curso prático <strong>de</strong> graduaçãoSubgrupos Variáveis Oftalmoscópio Pacientes Retinopatia DMRI Retinose Alta Total %normais diabética pigmentosa miopiaManipulação fácil panoptic 35 28 37 14 16 130 43,33%instrumento convencional 13 14 14 3 7 51 17,00%mo<strong>de</strong>rado panoptic 10 8 3 15 14 50 16,66%convencional 2 8 2 11 9 32 10,66%difícil panoptic 0 0 1 5 4 10 3,33%convencional 0 2 3 12 10 27 9,00%Visualização fácil panoptic 31 * * * * 31 51,66%estruturas convencional 11 * * * * 11 18,33%normais mo<strong>de</strong>rado panoptic 12 * * * * 12 20%convencional 5 * * * * 5 8,33%difícil panoptic 0 * * * * 0 0convencional 1 * * * * 1 1,66%Lesões fácil panoptic * 29 (94,5%) 31 (61,30 %) 11 (45.4 %) 14 (50 %) 85 35,41%específicas convencional * 2 (%) 12 (%) 5 (%) 7 (%) 26 10,83%mo<strong>de</strong>rado panoptic * 17 [47,2 %] 7 [28,6 %] 13 [31,8 %] 11 [10,2 %] 48 20%convencional * 8 [%] 5 [%] 9 [%] 10 [%] 32 13,33%difícil panoptic * 2 0 5 5 12 5%convencional * 2 5 17 13 37 15,41%NT: Respostas dos acadêmicos <strong>de</strong> Medicina após a 8 a semana do curso prático <strong>de</strong> oftalmologia;(*) indicando dados não referentes a alocação específica nesta parte da tabela. Dados sublinhados e em negrito revelando os valoresmais expressivos em percentuaisRev Bras Oftalmol. 2009; 68 (4): 231-6
- Page 3 and 4: 192Revista Brasileira de Oftalmolog
- Page 5 and 6: 194212 Biometria ultrassônica no c
- Page 7 and 8: 196Novidades na cirurgia de catarat
- Page 11 and 12: 200Leonor ACI, Dalfré JT, Moreira
- Page 13 and 14: 202Santhiago MR, Monica LAM, Kara-J
- Page 15 and 16: 204Santhiago MR, Monica LAM, Kara-J
- Page 17 and 18: 206ARTIGO ORIGINALPrevalência de i
- Page 19 and 20: 208Machado MO, Fraga DS, Floriano J
- Page 21 and 22: 210Machado MO, Fraga DS, Floriano J
- Page 23 and 24: 212ARTIGO ORIGINALBiometria ultrass
- Page 25 and 26: 214Martins FCR, Miyaji ME, Lima VL,
- Page 27 and 28: 216ARTIGO ORIGINALComparison betwee
- Page 29 and 30: 218Nakano CT, Hida WT, Kara-Jose Ju
- Page 31 and 32: 220Nakano CT, Hida WT, Kara-Jose Ju
- Page 33 and 34: 222Nakano CT, Hida WT, Kara-Jose Ju
- Page 35 and 36: 224Passos AF, Kiefer K, Amador RCIN
- Page 37 and 38: 226Passos AF, Kiefer K, Amador RCAF
- Page 39 and 40: 228Passos AF, Kiefer K, Amador RCde
- Page 41 and 42: 230Passos AF, Kiefer K, Amador RC32
- Page 43: 232Damasceno EF, Damasceno NAP, Cos
- Page 47 and 48: 236Damasceno EF, Damasceno NAP, Cos
- Page 49 and 50: 238Marback EF, Pereira FF, Galvão
- Page 51 and 52: 240Marback EF, Pereira FF, Galvão
- Page 53 and 54: 242Aragão REM, Barreira IMA, Bezer
- Page 55 and 56: 244Aragão REM, Barreira IMA, Bezer
- Page 57 and 58: 246Sardinha M, Mendes Junior ES, Br
- Page 59 and 60: 248Sardinha M, Mendes Junior ES, Br
- Page 61 and 62: 250Instruções aos autoresA Revist
- Page 63: 252RevistaBrasileira deOftalmologia