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Documento Completo - Agência Portuguesa do Ambiente

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6. MONITORIZAÇÃO E GESTÃO DO RISCOOBJECTIVO:Monitorizar a evolução <strong>do</strong>s sistemas costeiros e o risco associa<strong>do</strong> à sua utilizaçãoCOORDENAÇÃO:ARH <strong>do</strong> Tejo, I.P.ENTIDADES ENVOLVIDAS:INAG, I.P., Autarquias, Protecção Civil e Autoridades MarítimasCALENDARIZAÇÃO:Implementação das medidas em função <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s da monitorização e estu<strong>do</strong>s desenvolvi<strong>do</strong>sFINANCIAMENTO PÚBLICO:QREN, PIDDAC ARH <strong>do</strong> Tejo, I.P., INAG, I.P. e AutarquiasMETA:Implementação em pleno <strong>do</strong> sistema de monitorização e gestão <strong>do</strong> risco até 2015O troço costeiro compreendi<strong>do</strong> entre o limite sul daPraia da Vieira (Marinha Grande) e o Cabo Espichelapresenta variabilidade geológica, geomorfológica epaisagística notável, alternan<strong>do</strong> zonas de arriba comextensas praias de areia, zonas de arriba fóssil comlagoas costeiras, bem como zonas densamente humanizadascom outras em que se mantêm intactas as suascaracterísticas naturais.A intensidade e frequência <strong>do</strong>s processos erosivosintrínsecos à evolução deste litoral, a par com os usose ocupação por actividades humanas, têm origina<strong>do</strong>frequentes situações de risco para pessoas e benslocaliza<strong>do</strong>s em alguns aglomera<strong>do</strong>s populacionais e emdiversos troços costeiros com utilização balnear.As arribas, apesar de em alguns casos apresentaremconfiguração aparentemente imutável à escala de observaçãode alguns anos, sofrem evolução contínua, dedesgaste no sopé pela erosão marinha e de desagregaçãoe alteração das faces expostas por exposição aosagentes de erosão marinha e sub-aérea (vento, chuva,escorrência superficial, acção <strong>do</strong> aerossol de águasalgada). A acção prolongada da erosão de sopé,combinada com a redução progressiva da resistência <strong>do</strong>smateriais que compõem as arribas característicasgeológicas e geotécnicas particulares, propicia ascondições para a ocorrência de movimentos de massade vários tipos (escorregamentos, desmoronamentos,quedas de blocos) e dimensões, que constituem eventosde recuo isola<strong>do</strong>s no tempo e de carácter localiza<strong>do</strong>no espaço, e podem interferir significativamente coma ocupação humana no litoral, pon<strong>do</strong> em causa asegurança de pessoas e bens.Os fenómenos de instabilidade associa<strong>do</strong>s à evoluçãodas arribas justificam a a<strong>do</strong>pção de medidas de mitigação<strong>do</strong> risco, em particular em praias com intenso usobalnear e sintomas/potencial de instabilidade/riscoeleva<strong>do</strong>, minimizan<strong>do</strong>-se assim a probabilidade deocorrência de acidentes e consequentes perdas humanase materiais.ESTRATÉGIA PARA PROTECÇÃO E VALORIZAÇÃO DO LITORAL118|119 REGIÃO HIDROGRÁFICA DO TEJO E RIBEIRAS DO OESTE

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