11.07.2015 Views

Prosa - Academia Brasileira de Letras

Prosa - Academia Brasileira de Letras

Prosa - Academia Brasileira de Letras

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

Alberto Venancio FilhoOlinto, promoveu edição com a apresentação do signatário e um posfácio dosaudoso acadêmico Sérgio Corrêa da Costa.Este examina o trabalho <strong>de</strong> Afonso Pena Júnior, mostrando que:“Feito o balanço das outras principais autorias examinadas pela críticaliterária, o intelectual mineiro foi <strong>de</strong>molindo, uma a uma, com uma metodologiaimplacável, lógica, segura e disciplina <strong>de</strong> trabalho exemplar.”Do livro se diz que:“A prosa, que se po<strong>de</strong>ria imaginar enfadonha em matéria tão árida, é,ao contrário, extremamente leve e pitoresca, iluminada por comentários edigressões que mantêm aceso o interesse do leitor. Interesse, igualmente,pelo muito que po<strong>de</strong> apren<strong>de</strong>r sobre história, crítica <strong>de</strong> atribuições, exegese<strong>de</strong> textos, contrafações, embustes e artifícios literários.”A casa da Rua Pereira da Silva, nas Laranjeiras, era ponto <strong>de</strong> encontro <strong>de</strong>amigos e <strong>de</strong> colegas. Ali cultivava ele rosas e cuidava da valiosa a<strong>de</strong>ga <strong>de</strong> queera profundo conhecedor <strong>de</strong> vinhos. Quando, certa vez, em um jantar, umamigo misturou vinho tinto com vinho branco, ficou indignado e <strong>de</strong>clarouque se retiraria da mesa, se continuasse a fazer. No dia 25 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro, seuaniversário, reunia os amigos para conversar e recitar o Hino Báccico.Da personalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Afonso Pena Júnior, cabe <strong>de</strong>stacar que aparecendosisudo nas fotografias, era um espírito alegre, dado à graça e à ironia, comotestemunharam os colegas <strong>de</strong> <strong>Aca<strong>de</strong>mia</strong>.Por ocasião da eleição, indagado sobre a existência <strong>de</strong> um voto em branco,afirmou:“Fiquei <strong>de</strong>vendo a quem me <strong>de</strong>u uma gratidão não menor a que mepren<strong>de</strong> aos 34 que me honraram com o seu voto. Devo acrescentar que estevoto em branco não está inteiramente isolado, porque <strong>de</strong> uma pessoa, pelomenos, sei que eu o acompanharia gostosamente. Esta pessoa é o eleito.”218

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!