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Ed. 109 - NewsLab

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Marcador proteico é testado em doençaneurodegenerativaProjeto que envolve avaliação de marcadorgenético terá duração de dois anosO Centro de Estudos do Genoma Humano do Institutode Biociências (IB) da USP vai avaliar a utilização de ummarcador proteico para doenças neurodegenerativas. Oprojeto é um dos 17 contemplados na chamada públicarealizada pelo Grupo Fleury para propostas de pesquisae desenvolvimento tecnológico nas áreas de Medicina eSaúde. O estudo, que será realizado em parceria como Grupo Fleury e a Universidade da Califórnia em SanDiego (UCSD), nos Estados Unidos, deverá ter duraçãode dois anos, com investimento de R$ 300 mil.O marcador que será avaliado na pesquisa ainda estáem desenvolvimento. A avaliação será feita sobre umaproteína responsável por formas hereditárias de EscleroseLateral Amiotrófica (Doença do Neurônio Motor).Os cientistas irão estudar se a proteína também teriarelação com casos esporádicos, ou seja, aqueles em queo paciente não apresenta histórico familiar da doença.Inicialmente, os testes com o marcador serão realizadosin vitro, em culturas de células. Após esta etapa, omarcador será validado com amostras do material genéticode pacientes portadores de Esclerose Lateral Amiotrófica.Colaboração - A pesquisa com os marcadores écoordenada pela professora Mayana Zatz, do Centro deEstudos do Genoma Humano do IB e por Miguel MitneNeto, no Grupo Fleury. A equipe envolvida conta comcinco pesquisadores das duas instituições e a colaboraçãode Alysson Muotri, da Universidade da California em SanDiego (UCSD), nos Estados Unidos.A Escleorose Lateral Amiotrófica é uma doençaneurodegenerativa progressiva que surge na idadeadulta, causada pela morte dos neurônios motores docórtex cerebral, tronco encefálico e medula espinhal. Osportadores apresentam perda de força progressiva nosmembros superiores e inferiores. Também pode ocorrercomprometimento da fala, deglutição e da funçãorespiratória. Cerca de 90% dos casos são esporádicos.A chamada pública do Grupo Fleury (formado porempresas que atuam no setor de medicina diagnóstica,preventiva e terapêutica) foi lançada em julho de 2010,para apoiar projetos de pesquisa e desenvolvimentotecnológico em Medicina e Saúde. As 67 propostasapresentadas passaram por um Comitê de Avaliação,que analisou projeto, orçamento, equipe e assistiu aapresentações dos coordenadores dos projetos. A chamadaaprovou 17 propostas, que receberão ao todo umapoio financeiro de R$ 6.457.896,00.Uma em cada 10 jovens brasileirasatendidas no SUS tem doençatransmitida pelo sexoEstudo nacional sobre prevalência declamídia foi realizado por centro estadualde referência em SPEstudo nacional realizado pelo Centro de Referênciae Treinamento em DST/Aids, unidade da Secretaria deEstado da Saúde na capital paulista, indica alta prevalênciade infecção por clamídia entre jovens brasileirasatendidas nos serviços públicos de saúde.Ao todo 2.071 jovens, entre 15 e 24 anos, atendidasem unidades do SUS (Sistema Único de Saúde) nas cincomacrorregiões participaram do estudo. A prevalência declamídia entre as jovens avaliadas foi de 9,8%, sendoque 4% delas também tiveram resultado positivo parainfecção por gonorreia.A clamídia é a doença sexualmente transmissível(DST) causada pela bactéria Chlamydia trachomatis,que pode infectar homens e mulheres e ser transmitidada mãe para o bebê na passagem pelo canal do parto.A infecção atinge especialmente a uretra e órgãosgenitais, mas também pode atingir a região anal, a faringee ser responsável por doenças pulmonares. Se nãotratada, é uma das causas da infertilidade masculina efeminina, e pode aumentar de três a seis vezes o riscoda infecção pelo HIV.“A mulher infectada pela Chlamyda trachomatisdurante a gestação está mais sujeita a partos prematurose a abortos. Nos casos de transmissão vertical,na hora do parto, o recém-nascido corre o risco dedesenvolver um tipo de conjuntivite e pneumonia”,afirma o médico Valdir Monteiro Pinto, coordenador doestudo no CRT/DST-Aids.Não existe vacina contra a clamídia. A única forma deprevenir a transmissão da bactéria é o sexo seguro como uso de preservativos. Uma vez instalada a infecção, otratamento deve ser realizado com o uso de antibióticosespecíficos e deve incluir o tratamento do parceiro ouparceira para garantir a cura e evitar a reinfecção.28<strong>NewsLab</strong> - edição <strong>109</strong> - 2012

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