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Capítulo01 - Embrapa Uva e Vinho

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52 R. M. Valdebenito Sanhueza et al.3.2. Experimento 2: Comparação de modelos de previsão da ManchaFoliar da GalaCiclo 2007/08:Os primeiro sintoma, em plantas não pulverizadas (testemunha absoluta),ocorreu em 29/9/07. A primeira pulverização em todos os tratamentos ocorreu em26/9, no estádio fisiológico da planta E/E2 e as pulverizações subseqüentes foramdeterminadas pelos parâmetros de alerta específicos para cada sistema ou modelo(tratamento 1 a 5) em comparação com o sistema padrão, a cada 7 dias (tratamento6).O número de pulverizações (Tabela 4) considerando aquela anterior a ultimacolheita (11/02/08) e aquelas até o final do ciclo (31/03/08) diferiu entre ostratamentos sendo que nos sistemas de alerta houve redução de pelo menos umapulverização durante o ciclo. No tratamento 4 (VSD=13) houve redução de 52,6%de pulverizações até a colheita e em 50% até o final do ensaio experimental. Nosdemais tratamentos houve redução de pulverização de 5,26% a 36,8% até a colheitae de 3,84% a 30,7% até o final do ciclo.O maior intervalo entre pulverizações ocorreu no tratamento 4, quando ovalor VSD=13 foi atingido no máximo 3 vezes em outubro. Nos tratamentos 1, 2, 3 e6 houve pulverizações em até 5 vezes mensais e no tratamento T5 , no máximo 4pulverizações. O volume de calda utilizado nas pulverizações foi de 500L/ha até12/01/08 e após, de 1000 L/ha. Na Tabela 4 se observa que os dados climáticos deprecipitação mensal do período de setembro de 2007 a março de 2008 são inferioresem 0,27% até 49,7% à média histórica da precipitação em 47 anos, à exceção deoutubro e novembro em que a precipitação foi 20,7% e 35,6% maior,respectivamente. Esta condição climática proporcionou um período seco na maiorparte do ciclo perfazendo 55,32% do total de dias do ciclo (17/9/07 a 31/3/08) comumidade relativa mínima inferior a 60% (Figura 5). Foram realizadas 20 avaliações,uma por semana, em cinco plantas com quatro ramos marcados, cada uma, daincidência da Mancha Foliar da Gala (MFG).A incidência da MFG durante o ciclo foi mensurada pela área abaixo da curvado progresso da doença (AACPD) e não houve diferença significativa entretratamentos para esta variável. Os primeiros sintomas em plantas pulverizadasforam observados a partir de 01/11/2007, com incidência lenta, porém crescente até03/01/2008. A partir desta observação a progressão assume configuraçãoexponencial (Figura 6) atingindo o nível de 80% em todos os tratamentos, exceto T1e T6 que mantiveram nível de 72%. A progressão exponencial pode ter sido causadapelas condições de ambiente verificadas entre 24/12 e 04/01 em que todos os dias,exceto dois, ocorreram precipitações.A queda de folhas provoca pela doença foi mensurada pela porcentagem defolhas remanescentes nos ramos. Para esta variável não foi observada diferençasignificativa entre tratamentos (Tabela 5). Em relação aos frutos, a incidência daMFG variou de 38,8% a 56,71% entre tratamentos com as menores incidências

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