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Capítulo01 - Embrapa Uva e Vinho

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56 R. M. Valdebenito Sanhueza et al.O modelo EECd proporcionou uma economia de 10% e o de Fitzell, de 5% seconsiderado o período de pulverizações até a colheita. Se consideradas todas aspulverizações o modelo EECd possibilitou reduzir em 15,3% e o de Fitzell em 3,8%.Nos demais, apesar da maior redução de pulverização, houve perda de eficiência decontrole da doença (Tabela 6). Nos meses de novembro, dezembro e março osvalores de precipitação (chuva em mm) mensal do período de 01/09/08 a 31/03/09são inferiores à média histórica da precipitação em 48 e os demais meses foramsuperiores, principalmente outubro, janeiro e fevereiro. No mês de setembro, excetono tratamento padrão, nenhum sistema indicou necessidade de pulverização.No decorrer do ciclo, o sistema T1, seguido de T3 foram aqueles queindicaram uma maior freqüência de pulverização e superaram o método padrão nosmeses de outubro e janeiro. (Tabela 7). A condição climática no mês de outubrocom um longo período de molhamento foliar e chuvas freqüentes proporcionou ascondições necessárias ao processo infeccioso do Colletotrichum spp e oaparecimento dos primeiros sintomas, entretanto novembro e dezembro não foramfavoráveis e o progresso da doença foi lento até janeiro quando a incidência teveprojeção logarítmica (Figura 7). A incidência da MFG durante o ciclo foi mensuradapela área abaixo da curva do progresso da doença (AACPD) e houve diferençasignificativa pelo entre tratamentos para esta variável. O modelo EECd (T3) e o deFitzell (T1) não diferiram do controle padrão (Tabela 8).O progresso da doença ocorreu em duas fases distintas; na primeira fase, osprimeiros sintomas em plantas marcadas foram observados a partir de 03/11/2007,com incidência lenta, porém crescente até próximo a colheita. A partir da colheita,numa segunda fase, a progressão assumiu configuração exponencial (Figura 8). Alinearização dos dados destas progressões foi melhor representada pelo modelologístico com coeficiente de determinação R* 2 superior a 0,822.A taxa de progresso da doença representada pelo parâmetro “r” (Tabela 8)variou entre tratamentos tendo o modelo de Fitzell não diferido do padrão. Aseveridade da MFG foi avaliada por meio de escala diagramática (notas de 0 a 5) em100 folhas de cada uma das 3 plantas centrais das parcelas. A estes valores foiaplicado a formula de Townsend e Heuberger para obter o índice de severidade (IS).Houve diferença significativa entre os tratamentos. O controle padrão proporcionou amenor severidade e não diferiu do modelo EECd (T3), os demais diferiram daquele.Os modelos Fitzell (T1) e 2PC(T5) não diferiram do T3 (Tabela 5). Os valores daincidência da MFG em frutos foram transformados em raiz quadrada e variou de 4,32a 6,70. A menor incidência foi observadas em frutos provenientes do tratamentopadrão (T6) seguido do modelo EECd (T3) e o modelo de Fitzell que não diferiramentre si.

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