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GUIA: Doença de Chagas - Inocuidade de Alimentos

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05VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DA DOENÇA DECHAGAS AGUDA POR TRANSMISSÃO ORALVIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DA DOENÇA DECHAGAS AGUDA POR TRANSMISSÃO ORAL05Recomenda-se para a investigação que seja utilizada uma ficha <strong>de</strong>investigação epi<strong>de</strong>miológica individual (i.e ficha <strong>de</strong> investigação doSINAN-NET). Caso seja um surto <strong>de</strong> DCA <strong>de</strong> transmissão oral recomenda-seque também seja utilizada uma ficha <strong>de</strong> investigação. Emanexos os formulararios da Guia VETA.É possível estabelecer uma rotina <strong>de</strong> captura dos vetores <strong>de</strong> Doença <strong>de</strong> <strong>Chagas</strong>,na Região Amazônica, uma vez que esses vetores possuem características <strong>de</strong>habitat silvestres, por meio da vigilância passiva via PIT (postos <strong>de</strong> informação <strong>de</strong>triatomíneos) e da vigilância ativa via busca ativa com pessoal capacitado e pormeio da utilização <strong>de</strong> armadilhas em áreas estratégicas.Po<strong>de</strong>m por um lado favorecer a colonização <strong>de</strong> triatomíneos no peridomicíliopor outro atuam como barreira biológica para infecção do homem. Aves sãorefratárias, cães, porcos e caprinos po<strong>de</strong>m e <strong>de</strong>vem ser monitorados por examesparasitológicos e sorológicos como sentinelas <strong>de</strong> um ciclo <strong>de</strong> transmissão nas proximida<strong>de</strong>sdo homem. Recomendam-se ainda medidas <strong>de</strong> educação em saú<strong>de</strong> àscomunida<strong>de</strong>s envolvidas.A associação entre espécies vetores, reservatórios e cepas circulantes se dá emrelação a espécies vetoras e reservatórios. Por outro lado, no que se refere às cepas<strong>de</strong> T. Cruzi são necessários mais estudos, sendo que, provavelmente, há variaçõesregionais importantes. Tem sido <strong>de</strong>scrita a associação entre os dois genótiposprincipais <strong>de</strong> T. Cruzi, a saber, TC1 e TC2, em regiões geográficas. A cepa TC1 é atéhoje o único genótipo <strong>de</strong>scrito na Amazônia.Não há associação <strong>de</strong>ntro do ciclo biológico entre o triatomíneo com a presença<strong>de</strong> T. Cruzi e alimentos. No entanto, po<strong>de</strong>m vir a ocorrer aci<strong>de</strong>ntalmente transmissãopor via oral. A transmissão oral da Doença <strong>de</strong> <strong>Chagas</strong> é sempre uma transmissão<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte do vetor infectado ou <strong>de</strong> seus reservatórios. Portanto, sem apresença <strong>de</strong> um reservatório ou vetor o T. Cruzi não se multiplica em alimentos.Recomendam-se ainda medidas <strong>de</strong> educação em saú<strong>de</strong> às comunida<strong>de</strong>s envolvidas.Aspectos Gerais: Doenças Transmitidas por <strong>Alimentos</strong>, DTAUm caso <strong>de</strong> DTA é uma pessoa que evoluiu com síndromeclínica relacionada após o consumo <strong>de</strong> alimentos ou água,consi<strong>de</strong>rados como contaminados, consi<strong>de</strong>rando-se a evidênciaepi<strong>de</strong>miológica ou a análise <strong>de</strong> laboratório.Surto <strong>de</strong> DTA: episódio no qual duas ou mais pessoas apresentamuma doença similar <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> ingerir alimentos,incluída a água, da mesma origem e on<strong>de</strong> a evidência epi<strong>de</strong>miológicaou a análise laboratório implica aos alimentosou à água como veículos do mesmo.Um surto familiar <strong>de</strong> DTA: episódio no qual duas ou maispessoas que convivem ou que são contatos do caso índiceapresentam doença similar com a evidência epi<strong>de</strong>miológica<strong>de</strong> ingestão <strong>de</strong> alimentos ou <strong>de</strong> água.Estas <strong>de</strong>finições são totalmente aplicáveis aos casos <strong>de</strong> doença<strong>de</strong> <strong>Chagas</strong> aguda por transmissão oral.5657

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