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NUTRIÇÃO E SINDROME METABOLICA ... - Nutritotal

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Muitos pesquisadores dão maior prioridade a resistência à insulina do quesobre obesidade na patogênese. Eles argumentam que a resistência a insulina, ou oseu cúmplice, hiperinsulinemia, causa outros fatores de risco metabólicos. Identificarum papel único para resistência à insulina é complicada pelo fato de que ela estáligada a obesidade. Resistência à insulina geralmente aumenta com o aumento dagordura corporal, mas ainda assim há um amplo leque de sensibilidades a insulina.A maioria das pessoas com obesidade (índice de massa corpórea [IMC] 30 kg/m2)tem hiperinsulinemia pós-prandial e relativamente baixa sensibilidade a insulina, masvariação de sensibilidade a insulina existe no seio da população obesa. Pessoascom sobrepeso (IMC entre 25 a 29,9 kg/m2) também exibem um espectro desensibilidade a insulina, sugerindo que herdou a resistência à insulina. Em algumaspopulações (por exemplo, Sul Asiáticos), resistência à insulina comumente ocorremesmo com IMC 25 kg/m2 e aparentemente contribui para uma alta prevalência dediabetes tipo 2 e DCV prematura. Sul-asiáticos, e outros que manifestam resistênciaà insulina, com apenas leve a moderado sobrepeso podem afirma que é resistênciaà insulina primária. Mesmo com resistência à insulina primária, porém, ganho depeso parece aumentar resistência à insulina e síndrome metabólica.Hiperinsulinemia pode aumentar a produção própria de lipoproteína de baixadensidade triglicérides, elevando os triglicérides. Resistência à insulina no músculopredispõe à intolerância a glicose, que pode ser agravado pelo aumento hepáticogliconeogenese no fígado insulino-resistente (GRUNDY, S. M. et al., 2004).A hiperglicemia pós-refeição é observada freqüentemente na obesidade. Elapode reduzir a disponibilidade de óxido nítrico e pode aumentar a produção deradicais livres que também ativam a inflamação por modular a proteína quinase C(PKC) e a função fator nuclear kappa B (NfkB) (BULLÓ, M., et al., 2006).Segundo KOVAC, C. et al. (2007) o padrão-ouro para o diagnostico daresistência à insulina é o “clamp” euglicêmico hiperinsulinêmico, técnica deinvestigação completa, demorada e de difícil realização na pratica clínica, limitando asua utilização como exame diagnóstico. Embora também não utilizado na praticaclínica, o método mais utilizado em estudos clínicos é o índice de resistência deHOMA (HOMA-IR) calculado a partir da dosagem em jejum da glicemia e da insulinade acordo com a seguinte fórmula:insulina plasmática em jejum (µU/mL) x glicose

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