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Modelos de Governação na Sociedade da Informação e do ...

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<strong>Mo<strong>de</strong>los</strong> <strong>de</strong> Gover<strong>na</strong>ção <strong>na</strong> Socie<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> Informação e <strong>do</strong> Conhecimento• facilitam e organizam a interacção electrónica e a troca <strong>de</strong>informação entre os elementos <strong>da</strong> comuni<strong>da</strong><strong>de</strong>;• possibilitam a integração <strong>de</strong> sistemas <strong>de</strong> base electrónica <strong>de</strong>empresas e pessoas que, noutros contextos, dificilmente po<strong>de</strong>riama<strong>de</strong>rir a sistemas <strong>de</strong>ste tipo.Satisfazer aprocura,ignorarorientaçõespara a ofertaSelf serviceConectivi<strong>da</strong><strong>de</strong>Embora <strong>na</strong> Socie<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> Informação, os recursos sejam a informação e astecnologias associa<strong>da</strong>s à informação e comunicação, os aspectos essenciaisassocia<strong>do</strong>s com este novo paradigma <strong>de</strong> socie<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>vem ser a<strong>na</strong>lisa<strong>do</strong>s emfunção <strong>do</strong>s produtores e consumi<strong>do</strong>res <strong>de</strong> informação – os indivíduos. Opapel <strong>da</strong>s tecnologias é essencialmente o papel <strong>de</strong> media<strong>do</strong>r, o que é ain<strong>da</strong>reforça<strong>do</strong> <strong>na</strong> transição para a socie<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>do</strong> conhecimento, on<strong>de</strong> a interacçãoentre seres humanos adquire um papel <strong>de</strong> maior relevo. Desta forma,importa tomar uma perspectiva <strong>de</strong> satisfação <strong>da</strong> procura <strong>na</strong> análise <strong>de</strong>impacto <strong>da</strong>s tecnologias e <strong>da</strong>s suas aplicações. Em muitas tecnologiasemergentes, verifica-se que o seu potencial só é conheci<strong>do</strong> após a suaapropriação por parte <strong>da</strong>s pessoas. Essa apropriação nem sempre ocorre <strong>de</strong>acor<strong>do</strong> com o espera<strong>do</strong> ou planea<strong>do</strong>, mas é o resulta<strong>do</strong> <strong>de</strong> práticas, aspectosculturais e conhecimento <strong>do</strong> utiliza<strong>do</strong>r ou grupos <strong>de</strong> utiliza<strong>do</strong>res. Destaforma, diferentes locais, a diferentes tempos possuem <strong>na</strong>turalmentediferentes e varia<strong>do</strong>s tipos <strong>de</strong> apropriação <strong>de</strong> tecnologia. A lógica associa<strong>da</strong>à apropriação <strong>da</strong> tecnologia é também uma lógica <strong>de</strong> merca<strong>do</strong>, on<strong>de</strong> aoferta tem necessariamente <strong>de</strong> seguir a procura e on<strong>de</strong> a procura é, emlimite, quase individualiza<strong>da</strong> e resulta<strong>do</strong> <strong>da</strong> percepção que ca<strong>da</strong> indivíduopossui <strong>de</strong> como po<strong>de</strong> resolver os seus problemas.Ape<strong>na</strong>s em infra-estruturas muito especificas se po<strong>de</strong>rá esperar que uminvestimento orienta<strong>do</strong> à oferta possa ter os resulta<strong>do</strong>s espera<strong>do</strong>s. Sempreque se preten<strong>de</strong> envolver mu<strong>da</strong>nça, novas práticas e comportamentos, aobservação e análise <strong>da</strong> procura e tentativa <strong>de</strong> lhe <strong>da</strong>r resposta sãoessenciais. Desta forma, os mecanismos <strong>de</strong> oferta tem <strong>de</strong> garantir diferentesgraus <strong>de</strong> sofisticação e propor, <strong>de</strong> forma diferencia<strong>da</strong>, propostas <strong>de</strong> valorque são utiliza<strong>da</strong>s numa lógica <strong>de</strong> resolução <strong>de</strong> problemas individuais – oregisto central <strong>da</strong> oferta <strong>de</strong> serviços públicos é o <strong>de</strong> permitir o self servicepor parte <strong>do</strong>s indivíduos <strong>de</strong> forma a reinventar tempos, espaços e locais <strong>de</strong>interacção. Em especial, a oferta pública <strong>de</strong> produtos e serviços associa<strong>do</strong>sà Socie<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> Informação e <strong>do</strong> Conhecimento exige uma acção públicadiferencia<strong>da</strong>.Neste contexto, as lojas <strong>do</strong> ci<strong>da</strong>dão po<strong>de</strong>m ser consi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong>s como espaçosfísicos <strong>de</strong> soberania on<strong>de</strong> o Esta<strong>do</strong> promove a interacção com os ci<strong>da</strong>dãosem proximi<strong>da</strong><strong>de</strong>; algo <strong>de</strong> semelhante como as representações e embaixa<strong>da</strong>sno estrangeiro.Outros <strong>do</strong>is exemplos são o uso <strong>da</strong> re<strong>de</strong> <strong>de</strong> acesso ao sistema bancário,24 <strong>de</strong> 104

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