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Modelos de Governação na Sociedade da Informação e do ...

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<strong>Mo<strong>de</strong>los</strong> <strong>de</strong> Gover<strong>na</strong>ção <strong>na</strong> Socie<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> Informação e <strong>do</strong> Conhecimento5. Da gover<strong>na</strong>ção à e-gover<strong>na</strong>çãoContributos para agover<strong>na</strong>ção digitalbenchmarkingO aproveitamento <strong>de</strong> oportuni<strong>da</strong><strong>de</strong>s e o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> novasiniciativas e serviços associa<strong>do</strong>s ao digital são difíceis <strong>de</strong> prever,constituin<strong>do</strong> um <strong>de</strong>safio, até mesmo a avaliação <strong>do</strong> seu impacte,resultante <strong>do</strong> seu uso. Ou um <strong>de</strong>safio ain<strong>da</strong> maior, quanto se trata <strong>da</strong>avaliação <strong>de</strong> potencial e aplicações futuras.No entanto, será sempre possível estabelecer uma associação com o queestá disponível e com o realiza<strong>do</strong> noutros contextos – <strong>da</strong>í a importânciacrescente <strong>da</strong> comparabili<strong>da</strong><strong>de</strong> (benchmarking) ao permitir tor<strong>na</strong>r a ca<strong>da</strong>momento, mais fácil a avaliação por recurso a normas e à a<strong>de</strong>são aprincípios que sejam amplamente partilha<strong>do</strong>s e permitam a existência <strong>de</strong>verossimilhança que permita estabelecer comparações credíveis e atransferência <strong>de</strong> boas práticas nos casos em que tal seja possível.Com o digital e com o recurso a tecnologias <strong>de</strong> informação ecomunicação e os indivíduos, exploran<strong>do</strong> o território e a activi<strong>da</strong><strong>de</strong>huma<strong>na</strong> nele realiza<strong>da</strong>, existe um eleva<strong>do</strong> potencial para o<strong>de</strong>senvolvimento humano, <strong>da</strong>s regiões e <strong>do</strong>s Esta<strong>do</strong>s que assumam umapostura que invista no digital e no <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> novas práticas aele associa<strong>da</strong>s (Gouveia, 2006).accountabilityO digital está associa<strong>do</strong> a práticas como o negócio electrónico, que porsua vez, inclui preocupações como o e-learning e o e-government cujosprincípios enuncia<strong>do</strong>s, <strong>de</strong> forma mais ou menos estrita po<strong>de</strong>m seraplica<strong>do</strong>s a diferentes níveis; quer individuais ou colectivos; quer emfavor <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> ou a favor <strong>de</strong> interesses priva<strong>do</strong>s. Também nesteaspecto, as fronteiras são difusas e necessitam <strong>de</strong> ser reinventa<strong>da</strong>s. É queface aos <strong>de</strong>safios coloca<strong>do</strong>s pela Globalização, pelo <strong>de</strong>senvolvimentosustentável e pela Socie<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> Informação e <strong>do</strong> Conhecimento, temmesmo que se repensar a forma como se usam os impostos pagos porto<strong>do</strong>s – accountability (um longo e esforça<strong>do</strong> caminho ain<strong>da</strong> apercorrer!). Por sua vez, os impostos estão a tor<strong>na</strong>r-se um recurso ca<strong>da</strong>vez mais escasso e, num futuro próximo, bem menos sustentável <strong>do</strong> queera previsível ain<strong>da</strong> há poucos anos.Por sua vez, também a redistribuição <strong>de</strong> responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong>s e a relaçãoentre o gover<strong>na</strong>r, gerir e o assegurar a sua aferição, exige repensar agover<strong>na</strong>ção. O conceito <strong>de</strong> gover<strong>na</strong>ção po<strong>de</strong> ser entendi<strong>do</strong> como oconjunto <strong>do</strong>s processos <strong>de</strong> toma<strong>da</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão e <strong>da</strong> sua implementação.Enquanto conceito e uma vez que está relacio<strong>na</strong><strong>do</strong> com a realizaçãohuma<strong>na</strong>, po<strong>de</strong> ser utiliza<strong>do</strong> em diversos contextos, nomea<strong>da</strong>mente <strong>na</strong>gover<strong>na</strong>ção empresarial, inter<strong>na</strong>cio<strong>na</strong>l, ou <strong>na</strong>cio<strong>na</strong>l (Kaufmann e Kraay,33 <strong>de</strong> 104

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