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Modelos de Governação na Sociedade da Informação e do ...

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<strong>Mo<strong>de</strong>los</strong> <strong>de</strong> Gover<strong>na</strong>ção <strong>na</strong> Socie<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> Informação e <strong>do</strong> Conhecimentoalgumas déca<strong>da</strong>s a nossa preocupação será o “lixo informação”, e o que fazer com ele.Nunca saben<strong>do</strong> quan<strong>do</strong> po<strong>de</strong>rão ser necessários, ninguém quererá classificar os <strong>da</strong><strong>do</strong>scomo obsoletos, e portanto <strong>de</strong>scartáveis. Por outro la<strong>do</strong>, reciclar esses <strong>da</strong><strong>do</strong>s, e integrá-losentre aplicações e serviços, apresenta-se como um <strong>do</strong>s <strong>de</strong>safios a vir (Bernestein & Haas,2008). A Socie<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> Informação tem pois uma memória infinita, no espaço e no tempo,e o ciclo <strong>de</strong> gestão <strong>de</strong> vi<strong>da</strong> <strong>da</strong> Informação po<strong>de</strong>rá ser também infinito, com custos <strong>de</strong>manutenção e <strong>de</strong> espaço que po<strong>de</strong>rão não ser negligenciáveis o que Davenport & Cohen(2005) chamam o “puzzle <strong>da</strong> Gestão <strong>da</strong> Informação”.A base <strong>da</strong> Socie<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> Informação é a “Confiança”. Essa confiança é basea<strong>da</strong> numaanálise <strong>de</strong> risco à qual a maioria <strong>do</strong>s ci<strong>da</strong>dãos está alheia. Os factores <strong>de</strong>termi<strong>na</strong>ntes <strong>do</strong>risco são por vezes tecnicamente complexos, ou então baseiam-se numa mu<strong>da</strong>nça <strong>de</strong>atitu<strong>de</strong> que o ci<strong>da</strong>dão comum não interiorizou. Assim, a “engenharia social” continua a seruma forma comum <strong>de</strong>, ao usurpar <strong>de</strong> forma simples a i<strong>de</strong>nti<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> outrem, ter acesso ainformação priva<strong>da</strong> e sensível. Inci<strong>de</strong>ntes recentes envolven<strong>do</strong> a per<strong>da</strong> <strong>de</strong> informação <strong>de</strong>contribuintes no Reino Uni<strong>do</strong> e nos Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s, mostram-nos que o aumento <strong>de</strong>responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>do</strong>s funcionários que li<strong>da</strong>m com informação priva<strong>da</strong> e sensível não foiacompanha<strong>do</strong> <strong>de</strong> um aumento <strong>da</strong> sua sensibilização para as questões centrais <strong>da</strong> Socie<strong>da</strong><strong>de</strong><strong>da</strong> Informação (MSNBC, 2007).Essa confiança po<strong>de</strong>rá ser obti<strong>da</strong> por meios formais, como por exemplo a eleva<strong>da</strong> garantia<strong>de</strong> segurança <strong>de</strong> um protocolo criptográfico, ou por meios informais, basea<strong>do</strong>s em aspectossociais. É comum a utilização <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntifica<strong>do</strong>res <strong>de</strong> pessoas obti<strong>do</strong>s em serviços públicos<strong>de</strong> correio electrónico, como a Google ou a Yahoo. Na era <strong>do</strong> Dinheiro Digital, era comumafirmar-se que a “moe<strong>da</strong>” emiti<strong>da</strong> por gran<strong>de</strong>s empresas multi<strong>na</strong>cio<strong>na</strong>is po<strong>de</strong>ria ser maisconfiável que a moe<strong>da</strong> <strong>de</strong> muitos países. Este é outro aspecto <strong>da</strong> Gover<strong>na</strong>ção <strong>na</strong> Socie<strong>da</strong><strong>de</strong><strong>da</strong> Informação, a aceitação <strong>da</strong> base <strong>de</strong> Confiança com base em critérios <strong>de</strong> re<strong>de</strong>, <strong>de</strong>familiari<strong>da</strong><strong>de</strong>, ou <strong>de</strong> reconhecimento <strong>de</strong> marcas, organizações ou produtos, critérios essesmais acessíveis ao ci<strong>da</strong>dão comum <strong>do</strong> que os conjuntos <strong>de</strong> especificações ou <strong>de</strong>procedimentos <strong>de</strong> or<strong>de</strong>m técnica.67 <strong>de</strong> 104

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