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#5 - Bound by Vengeance - Cora Reilly

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Novamente minhas mãos encontraram a cabeça de Growl, mas<br />

então ele enrolou a língua de uma maneira que me fez gritar com a<br />

sensação.<br />

Growl sabia que tinha vencido. Eu poderia praticamente sentir<br />

sua presunção. Sua boca fechou sobre meu centro, mergulhando sua<br />

língua ainda mais fundo em mim, e meus dedos cravaram mais em seu<br />

couro cabeludo. Meu corpo começou a tremer e a língua de Growl<br />

pressionou ainda mais forte contra meu clitóris. Minha última<br />

resistência desmoronou quando uma onda de choque rolou sobre mim,<br />

tornando-me impotente e atordoada enquanto eu ofegava.<br />

Eu não tinha certeza de quanto tempo eu fiquei assim. Eu não<br />

conseguia me mexer, mal podia respirar, meu coração batia forte no<br />

meu peito enquanto eu olhava para a escuridão. Sombras dançavam<br />

nas ruas distantes que atravessavam a janela. Growl pressionou outro<br />

beijo entre as minhas pernas, então ficou de joelhos.<br />

Ele se inclinou sobre mim e beijou meus lábios. Eu podia sentir o<br />

gosto dele, sentir o cheiro de mim mesma. Eu respirei. — Isso é errado,<br />

— eu disse calmamente. Isso era traição? Ficar íntimo assim com o<br />

inimigo, com alguém como Growl, com um monstro, estava errado em<br />

todos os níveis que eu poderia imaginar. Ele tinha ajudado a derrubar o<br />

meu pai. Ele era parte de por que ele estava morto agora. E, no entanto,<br />

aqui estava eu, compartilhando uma cama com ele e desfrutando.<br />

— Pare de pensar demais em todas as merdas, — ele murmurou.<br />

— Você não pode entender, — eu disse duramente. Para ele,<br />

pecado e culpa e vergonha não eram palavras que importavam.<br />

— Talvez — admitiu. — Mas eu entendo seu corpo. — Ele<br />

pressionou dois dedos contra o meu centro úmido e os trouxe para seus<br />

lábios. — E seu corpo gosta disso.<br />

— Você é nojento, — eu disse. Eu tentei me afastar, fugir, mas era<br />

quase impossível com seu corpo pairando acima de mim. — Talvez meu<br />

corpo reaja com você, mas eu nunca sentirei nada além de ódio por<br />

você, seu monstro. — Eu fechei meus lábios com um estalo, incapaz de<br />

acreditar no que eu disse. Como eu poderia dizer-lhe algo assim se eu<br />

queria sua ajuda?<br />

— Eu sou um monstro, você tem esse direito. Sempre fui, sempre<br />

serei. Sou bom em ser um monstro. Poucas pessoas encontram algo que<br />

eles são boas, algo que deveriam ser, — disse ele simplesmente. Ele não<br />

parecia zangado, apenas resignado.<br />

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