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Capítulo vinte<br />
CARA<br />
Growl estava muito quieto desde que tínhamos voltado da festa<br />
ontem. Eu não podia dizer se isso significava que ele ainda estava<br />
pensando em me ajudar.<br />
Growl empurrou seu polegar sobre meu clitóris, arrancando-me<br />
de meus pensamentos. Ele empurrou um dedo em mim. — Eu quero<br />
toda a sua atenção, — ele retumbou, empurrando em mim novamente.<br />
Concordei rapidamente e afastei qualquer preocupação.<br />
De repente, Growl puxou a mão para longe. Fiquei confusa. — O que<br />
há de errado? — eu perguntei.<br />
— Toque-se — ordenou ele, sentando-se de costas.<br />
Eu me enchi de vergonha. A última vez que fiz isso minha mãe viu<br />
e não terminou bem. — Não está certo, — eu disse.<br />
Growl soltou um riso. — Eu não dou a mínima para o certo, desde<br />
que seja bom. Fizemos tantas coisas que não são certas. Não me diga<br />
que isso é pior.<br />
Olhei para ele, os braços ao meu lado. — Eu não posso fazer isso<br />
com você assistindo.<br />
— Mas você já se tocou antes?<br />
Eu hesitei. — Sim — admiti com relutância. Mais uma vez a<br />
vergonha passou sobre mim como há muitos meses atrás. Eu não tinha<br />
certeza por que ainda me incomodava tanto. Afinal, Growl estava certo.<br />
Eu tinha feito um monte de coisas piores com ele.<br />
— E foi bom, certo?<br />
Eu dei de ombros. — Foi bom.<br />
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