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#5 - Bound by Vengeance - Cora Reilly

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Atirada a seus pés, porque ele era quem ele era, porque estavam<br />

certos de que iria quebrá-la. Ele era seu castigo, um destino pior do que<br />

a morte, uma forma de entregar o castigo final a seu pai, que tanto os<br />

tinha desagradado.<br />

E um aviso. Ninguém ousaria se opor a Falcone se isso<br />

significasse que suas preciosas filhas poderiam acabar nas mãos de um<br />

homem como ele.<br />

Cara, um nome adequado para alguém como ela, alguém muito<br />

bonita para um lugar como este, para alguém como ele. Uma princesa e<br />

um monstro, isso é o que eram.<br />

Olhos arregalados. Lábios abertos. Bochechas coradas. Pele<br />

pálida. Ela parecia uma boneca de porcelana: grandes olhos azuis,<br />

cabelos cor de chocolate e pele branca e cremosa; Quebrável, algo que<br />

ele não estava destinado a tocar com suas mãos cicatrizadas e brutais.<br />

Seus dedos encontraram seu pulso, seus batimentos cardíacos<br />

tremulavam como pássaros. Ela tentou lutar, tentou ser corajosa,<br />

tentou machucá-lo, até matá-lo. Teria realmente esperado que poderia<br />

ter sucesso? Esperança, faz das pessoas tolas, as faz acreditar em algo<br />

além da realidade. Ele tinha perdido o hábito de esperar há muito<br />

tempo. Sabia do que era capaz. Tinha esperado poder matá-la. Ele sabia<br />

que podia matá-la, não há dúvida sobre isso.<br />

Sua mão rastejou pela pele macia de sua garganta, então seus<br />

dedos enrolaram em torno dela. Suas pupilas se dilataram, mas ele não<br />

colocou pressão em seu toque. Seu pulso batia contra a palma da sua<br />

mão. Ele era um caçador, e ela orava. O fim era inevitável. Ele viera<br />

pedir seu prêmio. Foi por isso que Falcone a deu a ele.<br />

Growl gostava de coisas que doíam. Ele gostava de ferir. Talvez até<br />

amasse, se ele fosse capaz desse tipo de emoção. Ele se inclinou até que<br />

seu nariz estava a centímetros da pele abaixo de sua orelha e cheirou.<br />

Ela parecia doce como uma flor com uma pitada de suor. Medo.<br />

Imaginou que podia sentir o cheiro também. Ele não podia resistir e ele<br />

não precisava, nunca mais com ela. Dele. Ela era dele.<br />

Ele nunca gostou de coisas doces, mas talvez ela mudasse isso.<br />

Ele baixou os lábios até a sua pele quente. Seu pulso zumbiu sob<br />

sua boca onde ele beijou sua garganta. O pânico e o terror batiam num<br />

ritmo frenético sob sua pele. E isso o deixou fodidamente duro.<br />

Seus olhos procuraram os dele, esperando, ainda esperando a<br />

mulher tola, e pedindo a ele por misericórdia. Ela não o conhecia, não<br />

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