#5 - Bound by Vengeance - Cora Reilly

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Ele não deve… não importava porque Falcone a tinha dado a ele. Ela era dele para fazer o que ele quisesse. Ele andou para a porta e a fechou atrás de si mesmo. Amanhã ele a reivindicaria. Valendo a pena ou não. Ele merecia algo bom em sua vida. ~ 56 ~
Capítulo oito CARA Eu estremeci quando a porta se fechou. Surpresa que o som tinha conseguido penetrar o nevoeiro do medo e o martelar do meu coração. Senti-me atordoada. Lentamente, sentei-me. Meu corpo doía, e eu não tinha certeza se era da minha briga com Growl ou se era o terror se manifestando em forma de dor física. Eu não sabia mais nada. Meu mundo tinha sido destruído, e logo eu dividiria o mesmo destino. Growl tinha partido, me poupou por enquanto, mas ele voltaria. Ele voltaria. Eu virei minha cabeça muito lentamente e espiei para baixo em minha camisa rasgada, em meu ombro despido. Lembrei-me de seu toque ali. As pontas dos meus dedos roçaram a pele, e eu tremi, então tracei até a minha garganta e o ponto sob minha orelha. Seu toque ainda estava lá, como uma marca. Fechei os olhos, soltei um suspiro. Meu batimento cardíaco não diminuiu. Meu coração acelerou, como se estivesse ansioso para bater fora do meu peito, longe, longe do meu corpo. Eu queria que fosse assim tão fácil, esquecer seu corpo, indo para lugares e tempos melhores. Mas isso era um pensamento idiota. Não haveria nenhum milagre que me tirasse desse lugar, do alcance de Growl. A maior parte da minha vida eu vivi em uma bolha, afastada da realidade que tantas pessoas enfrentavam. Eu não podia me permitir esse luxo mais. Se eu quisesse fugir do meu destino, teria que me salvar. Ninguém viria em meu socorro, e não meus guarda-costas que agora serviam a Falcone, provavelmente sempre serviram. Não meu noivo traidor. Não meu pai, que provavelmente já tinha sido despejado em algum lugar que ninguém poderia encontrá-lo, ou Falcone o tinha jogado para os cães como um lanche. Meu peito apertou, mas eu lutei com esse sentimento. Não havia sentido em compadecer os mortos. Eles não tinham mais nada a perder. Mas eu tinha, minha mãe, Talia. ~ 57 ~
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SINOPSE Growl Ele nunca tinha tido
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nenhum. Ele sempre se retirava depo
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Enquanto meus dedos permaneciam em
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Eu tinha desistido de dar uma respo
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Capítulo quinze CARA Eu decidi nã
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faria muito pior para os outros. Em
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— Quando eu tinha dez anos — di
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Growl estava mais desligado nos dia
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salientes. Ela não usava maquiagem
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Minha mãe olhou fixamente. Ela nã
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casar com meu irmão sádico. E uma
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— Isso é louco. Ninguém pretend
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Growl assentiu, com os olhos quase
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Enquanto eu seguia Growl através d
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aquele homem, aquele monstro disse,
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Capítulo dezessete CARA Growl afas
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Sentei-me, o que não era fácil, j
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luxúria. Eu girei minha língua em
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Ela o fez querer tratá-la bem. Ela
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Eu bufei. — Por quê? Você realm
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Growl parecia frustrado como eu me
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— Claro, — eu disse enquanto ca
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mas eu tinha que manter minha calma
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— Estou feliz, — eu me forcei a
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Capítulo dezenove CARA Eu exalava
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Eu esvaziei o meu copo e o coloquei
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— Ela o queria por causa de sua p
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Eu estava começando a me sentir tr
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meus, e um lampejo de esperança su
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Capítulo vinte CARA Growl estava m
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Desta vez eu não hesitei. Minha ou
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que eu ouvi a mulher do outro lado
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Os olhos âmbar de Growl traçaram
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Capítulo vinte e um CARA Os gritos
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Eu fiquei de pé. Growl empurrou o
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Growl hesitou, mas depois saiu nova
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Ele deve ter lido meus pensamentos
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— Você se importa? — Não, —
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— Os seres humanos não foram fei
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Eu balancei a cabeça. — Eu não
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Congelei, meu olhar se dirigindo pa
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Eu deveria esperar por isso, e no c
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— Podemos confiar nele? Growl bal
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difícil ficar no carro e esperar.
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Agarrei o cobertor e fiz o que ele
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Growl entrou em seu assento e ligou
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— Meus homens vão te matar. Voc
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Nesse momento, outro carro parou. C
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— Cara — Talia gemeu. Seus olho
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Minha mãe franziu os lábios. —
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* * * Coco latiu atrás de mim. Me
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— Precisamos da sua ajuda, Luca.
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Estávamos um passo mais perto de u
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Dei outro tapinha na cama com mais
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Será que eu realmente queria viver
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escolha. Ela não conseguia fugir d
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Growl se virou, me agarrou pelos om
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