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#5 - Bound by Vengeance - Cora Reilly

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Naquele dia, pouco depois de voltarmos para casa e eu estava<br />

deitada na cama, meus dedos encontraram o ponto ideal entre as<br />

minhas pernas, respondendo à necessidade que tinha me atormentado<br />

desde que eu tinha visto Growl. O manto da escuridão lavou minha<br />

resistência e minha preocupação em ser pega. Até mesmo quando as<br />

palavras de minha mãe ecoaram na minha cabeça isso não foi capaz de<br />

me parar. — Seja adequada, seja virtuosa. Isso é pecado. — A imagem<br />

do temível homem tinha causado um formigamento doce no meu<br />

núcleo, e eu era incapaz de resistir. Errado, minha mente gritava, mas<br />

eu bani o pensamento até que finalmente meu corpo estremeceu com a<br />

liberação.<br />

Mas segundos depois, uma sensação familiar de estar suja tomou<br />

conta de mim. Este era o pecado. Minha mãe não tinha parado de dizer<br />

essas palavras para mim desde o dia em que ela me pegou tocando-me<br />

há dois meses. Eu não tinha caído em tentação as minhas necessidades<br />

pecadoras desde então, até esta noite.<br />

Eu respirei fundo, desejando que meu coração parasse de tremer.<br />

Desejando que meu corpo parasse de me lembrar o que eu tinha feito.<br />

Desde que minha mãe me pegou havia uma tensão entre nós. Eu<br />

mal podia suportar. Ela evitou meus olhos enquanto eu evitava os dela.<br />

Eu estava quase feliz que meu casamento estava se aproximando<br />

rapidamente, assim eu finalmente poderia escapar do seu julgamento.<br />

Eu ainda sentia uma onda de vergonha quando me lembrava daquele<br />

dia do flagrante e de seu olhar em choque. Não tinha sido a primeira vez<br />

que eu tinha me tocado, mas a primeira vez que eu realmente entendi<br />

que era errado. Eu tinha jurado a mim mesma naquela época nunca<br />

deixar meu corpo se sobrepor sobre meu cérebro novamente e agora eu<br />

tinha quebrado essa promessa. Na proteção da noite, eu ousei deixar<br />

meus dedos vaguearem de novo, tudo por causa de um homem a quem<br />

eu não deveria sequer pensar, muito menos fantasiar. Era errado.<br />

Eu era fraca e pecadora, mas nos breves momentos de prazer, eu<br />

me senti mais viva do que em qualquer outro momento da minha vida.<br />

~ 27 ~

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