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GUIA ALIMENTAR PARA A POPULAÇÃO BRASILEIRA<br />

alimentos nos países de alta renda e que, naqueles de renda média, como o<br />

Brasil, a velocidade de crescimento de suas vendas é muito alta e compatível<br />

com um cenário de hegemonia em futuro não muito distante.<br />

MARTINS, A. P. B. et al. Participação crescente de produtos ultraprocessados<br />

na dieta brasileira (1987-2009). Revista de Saúde Pública, São Paulo, v. 47, p.<br />

656-665, 2013.<br />

Este artigo estuda a evolução do consumo domiciliar de alimentos in natura e<br />

minimamente processados, ingredientes culinários e alimentos processados e<br />

ultraprocessados no Brasil. Os resultados documentam que a participação de<br />

alimentos ultraprocessados na dieta vem crescendo nas áreas metropolitanas<br />

brasileiras desde a década de 1980. No Brasil, em um período de apenas<br />

cinco anos, esta participação aumentou cinco pontos percentuais (de<br />

20,8%, em 2002-2003, <strong>para</strong> 25,4%, em 2008-2009), com correspondente<br />

redução da participação de alimentos in natura e minimamente processados<br />

e de ingredientes culinários. O aumento da participação de alimentos<br />

ultraprocessados ocorreu em todos os estratos de renda.<br />

SCHLOSSER, E. Fast Food Nation: what the All-American Meal is Doing to the<br />

World. New York: Houghton Mifflin, 2001.<br />

PETRINI, C. Slow Food: princípios da nova gastronomia. São Paulo: Senac,<br />

2009.<br />

O primeiro livro aborda as consequências negativas de um sistema <strong>alimentar</strong><br />

baseado em alimentos ultraprocessados, incluindo o enfraquecimento da<br />

cultura <strong>alimentar</strong>, a deterioração do ambiente físico e o esgotamento de<br />

recursos naturais como energia e água. O segundo livro advoga a necessidade<br />

de que a produção, a pre<strong>para</strong>ção e o consumo de alimentos voltem a ocupar<br />

lugares de destaque entre as principais atividades humanas. Apresenta o<br />

conceito do consumidor de alimentos como “coprodutor”, cujo papel é<br />

essencial <strong>para</strong> direcionar o sistema <strong>alimentar</strong> <strong>para</strong> um horizonte mais justo<br />

e sustentável, e valoriza o valor simbólico dos alimentos e das pre<strong>para</strong>ções<br />

culinárias, o compartilhamento das refeições e outras importantes dimensões<br />

sociais e culturais da alimentação.<br />

FOOD AND AGRICULTURE ORGANIZATION OF THE UNITED NATIONS. World<br />

Livestock 2011: Livestock in food security. Rome, 2011. Disponível em: .<br />

FOOD AND AGRICULTURE ORGANIZATION OF THE UNITED NATIONS.<br />

Livestock’s long shadow: environmental issues and options. Rome, 2006.<br />

Disponível em: .<br />

Publicações da FAO que sistematizam os impactos da pecuária sobre o<br />

meio ambiente em todo o mundo, considerando diferentes sistemas de<br />

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