revista_aba_nov_2016_v2
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Experiência + i<strong>nov</strong>ação<br />
Muitas companhias têm visto as start-ups<br />
não como concorrentes, mas como aliadas que<br />
podem auxiliar em seu desenvolvimento e crescimento.<br />
As gigantes identificaram nas pequenas<br />
a possibilidade de aperfeiçoar as opções de<br />
meios de pagamento no país e uma <strong>nov</strong>a maneira<br />
de i<strong>nov</strong>ação, por exemplo.<br />
Em uma parceria com a MasterCard, as empresas<br />
oferecem às start-ups as ferramentas de<br />
quem já tem experiência de mercado. Por sua<br />
vez, estas oferecem <strong>nov</strong>as tecnologias, de acordo<br />
com as necessidades levantadas por MasterCard<br />
e Itaú. A MasterCard fornece sua interface de programação<br />
de aplicativos em tempo integral para<br />
as iniciantes. Estas, além de ocuparem o espaço,<br />
tr<strong>aba</strong>lham na i<strong>nov</strong>ação e desenvolvimento dos<br />
meios de pagamento com uma espécie de coaching<br />
e mentoria de profissionais.<br />
A Telefónica não quis ficar para trás e, em<br />
2014, optou por investir em i<strong>nov</strong>ação, desenvolvimento,<br />
empreendedorismo e treinamento nas<br />
<strong>nov</strong>as tecnologias e na sociedade digital por meio<br />
do Telefónica Open Future. A principal meta é detectar,<br />
desenvolver e melhorar o empreendimento<br />
tecnológico em todas as suas fases.<br />
Juntamente com o Inatel (Instituto Nacional<br />
de Telecomunicações) e a Ericsson, a Telefónica<br />
Open Future montou um crowdworking em Santa<br />
Rita do Sapucaí (no sul de Minas Gerais), intitulado<br />
Vale da Eletrônica. Além disso, a companhia<br />
CUBO, centro de<br />
i<strong>nov</strong>ação do Itaú<br />
conta com uma academia para a aceleradora<br />
Wayra Brasil, que incorporou <strong>nov</strong>as start-ups nos<br />
âmbitos de soluções tecnológicas para agricultura,<br />
emprego, otimização da cadeia de produção<br />
industrial e comunicação remota.<br />
Cerca de 20 projetos de 63 jovens empreendedores<br />
foram selecionados para participar da primeira<br />
turma de start-ups que irão integrar o Vale<br />
da Eletrônica. Dentre os escolhidos estão os que<br />
atuam em segmentos estratégicos da área de tecnologia<br />
da informação e comunicação, internet<br />
das coisas e soluções que podem ser aplicadas<br />
em empresas de qualquer porte.<br />
A ideia é fazer com que essas start-ups consigam<br />
manter a trajetória no caminho do sucesso<br />
e, futuramente, serem parceiras da Vivo por meio<br />
do fornecimento de produtos e serviços. Os empreendedores<br />
escolhidos ficarão alocados em um<br />
espaço compartilhado, criado especialmente para<br />
eles, além de contar com a estrutura de uma incubadora<br />
e do Laboratório de Criatividade, Ideação e<br />
I<strong>nov</strong>ação do Inatel. Os times terão suporte técnico,<br />
capacitação e a mentoria de profissionais da área,<br />
executivos e parceiros do programa. Eles também<br />
farão contato com possíveis futuros investidores e<br />
aceleradoras, como a Wayra.<br />
Para Leo Kuba, falar sobre o universo de<br />
start-ups, i<strong>nov</strong>ação e o impacto nas grandes<br />
empresas é debater o processo de mudança<br />
generalizado que experimentamos atualmente.<br />
Afinal, todos os segmentos de mercado e a<br />
forma como as pessoas se relacionam e consomem<br />
estão sendo impactados por um mundo<br />
cada vez mais digital e tecnológico.<br />
“Talvez vejamos, em poucos anos, um cenário<br />
muito diferente, no qual a maioria das grandes<br />
organizações que são protagonistas nos dias de<br />
hoje podem se tornar irrelevantes ou extintas por<br />
não terem se adaptado em tempo às mudanças<br />
que vieram. É a teoria da evolução de Darwin se<br />
aplicando ao universo dos negócios. Quem sobrevive<br />
não é o maior e mais forte, mas o que melhor<br />
se adapta às mudanças”, avisa.<br />
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