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Experiência + i<strong>nov</strong>ação<br />

Muitas companhias têm visto as start-ups<br />

não como concorrentes, mas como aliadas que<br />

podem auxiliar em seu desenvolvimento e crescimento.<br />

As gigantes identificaram nas pequenas<br />

a possibilidade de aperfeiçoar as opções de<br />

meios de pagamento no país e uma <strong>nov</strong>a maneira<br />

de i<strong>nov</strong>ação, por exemplo.<br />

Em uma parceria com a MasterCard, as empresas<br />

oferecem às start-ups as ferramentas de<br />

quem já tem experiência de mercado. Por sua<br />

vez, estas oferecem <strong>nov</strong>as tecnologias, de acordo<br />

com as necessidades levantadas por MasterCard<br />

e Itaú. A MasterCard fornece sua interface de programação<br />

de aplicativos em tempo integral para<br />

as iniciantes. Estas, além de ocuparem o espaço,<br />

tr<strong>aba</strong>lham na i<strong>nov</strong>ação e desenvolvimento dos<br />

meios de pagamento com uma espécie de coaching<br />

e mentoria de profissionais.<br />

A Telefónica não quis ficar para trás e, em<br />

2014, optou por investir em i<strong>nov</strong>ação, desenvolvimento,<br />

empreendedorismo e treinamento nas<br />

<strong>nov</strong>as tecnologias e na sociedade digital por meio<br />

do Telefónica Open Future. A principal meta é detectar,<br />

desenvolver e melhorar o empreendimento<br />

tecnológico em todas as suas fases.<br />

Juntamente com o Inatel (Instituto Nacional<br />

de Telecomunicações) e a Ericsson, a Telefónica<br />

Open Future montou um crowdworking em Santa<br />

Rita do Sapucaí (no sul de Minas Gerais), intitulado<br />

Vale da Eletrônica. Além disso, a companhia<br />

CUBO, centro de<br />

i<strong>nov</strong>ação do Itaú<br />

conta com uma academia para a aceleradora<br />

Wayra Brasil, que incorporou <strong>nov</strong>as start-ups nos<br />

âmbitos de soluções tecnológicas para agricultura,<br />

emprego, otimização da cadeia de produção<br />

industrial e comunicação remota.<br />

Cerca de 20 projetos de 63 jovens empreendedores<br />

foram selecionados para participar da primeira<br />

turma de start-ups que irão integrar o Vale<br />

da Eletrônica. Dentre os escolhidos estão os que<br />

atuam em segmentos estratégicos da área de tecnologia<br />

da informação e comunicação, internet<br />

das coisas e soluções que podem ser aplicadas<br />

em empresas de qualquer porte.<br />

A ideia é fazer com que essas start-ups consigam<br />

manter a trajetória no caminho do sucesso<br />

e, futuramente, serem parceiras da Vivo por meio<br />

do fornecimento de produtos e serviços. Os empreendedores<br />

escolhidos ficarão alocados em um<br />

espaço compartilhado, criado especialmente para<br />

eles, além de contar com a estrutura de uma incubadora<br />

e do Laboratório de Criatividade, Ideação e<br />

I<strong>nov</strong>ação do Inatel. Os times terão suporte técnico,<br />

capacitação e a mentoria de profissionais da área,<br />

executivos e parceiros do programa. Eles também<br />

farão contato com possíveis futuros investidores e<br />

aceleradoras, como a Wayra.<br />

Para Leo Kuba, falar sobre o universo de<br />

start-ups, i<strong>nov</strong>ação e o impacto nas grandes<br />

empresas é debater o processo de mudança<br />

generalizado que experimentamos atualmente.<br />

Afinal, todos os segmentos de mercado e a<br />

forma como as pessoas se relacionam e consomem<br />

estão sendo impactados por um mundo<br />

cada vez mais digital e tecnológico.<br />

“Talvez vejamos, em poucos anos, um cenário<br />

muito diferente, no qual a maioria das grandes<br />

organizações que são protagonistas nos dias de<br />

hoje podem se tornar irrelevantes ou extintas por<br />

não terem se adaptado em tempo às mudanças<br />

que vieram. É a teoria da evolução de Darwin se<br />

aplicando ao universo dos negócios. Quem sobrevive<br />

não é o maior e mais forte, mas o que melhor<br />

se adapta às mudanças”, avisa.<br />

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