Revista Apólice #208
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mudar<br />
Precisamos privilegiar os servidores de<br />
nosso quadro e ter capacidade de contratar<br />
estagiários e pessoas que possam fazer<br />
carreira dentro da entidade.<br />
Outra perspectiva em curso é a área<br />
de estudos e projetos, que vai agregar à<br />
expectativa que temos de fornecer estatísticas<br />
para o mercado. O terceiro pólo<br />
de modernização, que talvez seja hoje o<br />
mais importante, é a Central de Serviços<br />
da Confederação, que são diversos bancos<br />
de dados estruturados. Essa Central é<br />
fonte de renda e já representa uma etapa<br />
da modernização da CNseg.<br />
APÓLICE: Para manter o processo de<br />
continuidade almejado, o que precisa<br />
ser mudado?<br />
Marcio Coriolano: Não vamos<br />
inventar a roda, o mercado segurador já<br />
sabe o que quer. A questão é saber priorizar<br />
diante de um cenário de dificuldade<br />
econômica grave que nós temos hoje. Foi<br />
um ano difícil e vai ser mais difícil ainda<br />
em 2016. Precisamos unir mais as federações<br />
para acelerarmos aquilo que está na<br />
Susep, no parlamento, e também na ANS.<br />
As mudanças se darão em propor<br />
a melhoria do DPVAT, do DEPEN e do<br />
Seguro Rural. Temos que captar quais<br />
são as melhores oportunidades nesse<br />
cenário sem descuidar do futuro.<br />
APÓLICE: Os cuidados serão mais com<br />
os produtos que já estão saindo ou a<br />
criação de novos?<br />
Marcio Coriolano: Fundamentalmente,<br />
focaremos aqueles que estão<br />
prontos. Em período de dificuldade não<br />
podemos economizar esforços. Evidentemente,<br />
acreditamos que os outros<br />
produtos vão acontecer também, mas<br />
acho que a principal mensagem que<br />
queremos passar é organizar e ir mais<br />
forte naquilo que for mais importante<br />
no curto prazo.<br />
APÓLICE: Como a CNseg e o mercado,<br />
em geral, podem conversar com o<br />
governo para se posicionar como um<br />
auxílio para esse momento?<br />
Marcio Coriolano: O plano de<br />
curto prazo é a estruturação de nosso escritório<br />
em Brasília. Vamos colocar mais<br />
gente capacitada para poder acompanhar<br />
os processos legislativos, unir forças<br />
com o poder executivo e ter interlocução<br />
com o judiciário, como existe em outras<br />
confederações. Acredito que estejamos<br />
um pouco atrasados nesse aspecto, mas<br />
já tomamos a primeira medida.<br />
Temos que nos aproximar mais desses<br />
três poderes com informações. Meu<br />
diagnóstico é que eles não entendem<br />
ainda muito bem o mercado de seguros e<br />
o quanto ele produz e favorece a sociedade.<br />
Toda nossa linha será de produção de<br />
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