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Analytica 90

Edição especial de 15 anos Metrologia Materiais de Referência Certificados produzidos pelo INMETRO auxiliarão a justiça no combate às drogas de abuso Microbiologia O Custo da contaminação microbiana Instrumentação e normalização A competência dos laboratórios em avaliar produtos para diagnóstico in vitro E mais: artigos, notícias e mercado.

Edição especial de 15 anos

Metrologia

Materiais de Referência Certificados produzidos pelo INMETRO auxiliarão a justiça no combate às drogas de abuso

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O Custo da contaminação microbiana

Instrumentação e normalização

A competência dos laboratórios em avaliar produtos para diagnóstico in vitro

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3.3. Validação analítica<br />

A validação analítica para a quinina<br />

foi realizada conforme descrito<br />

no item 2.6 (21).<br />

Figura 2.Cromatograma do padrão de quinina ( Concentração: 100 µg/mL<br />

3.3.1. Especificidade/<br />

Seletividade<br />

A especificidade foi confirmada<br />

através da comparação dos cromatogramas<br />

do padrão, amostra<br />

e branco. Conforme observado na<br />

figura o método apresenta boa especificidade,<br />

visto que não há eluição<br />

de outro composto junto com<br />

a quinina.<br />

Utilizando-se o detector com arranjo<br />

de fotodiodos, foi possível observar<br />

a pureza do pico do padrão<br />

de quinina, através da análise do<br />

perfil de absorção no UV.<br />

resolução cromatográfica foi de<br />

254nm, e então o mesmo foi<br />

comparado ao extrato de Quina<br />

vermelha, cujo tempo de retenção<br />

e perfil de absorção no ultravioleta<br />

permitiram a identificação<br />

da quinina nos extratos hidroalcoólicos<br />

da planta (17, 21).<br />

Com os cromatogramas obtidos<br />

a partir do extrato de Cinchona officinalis,<br />

foi possível a identificação<br />

Figura 3. Perfil de absorção da quinina no UV.<br />

Figura 4. Comparação do cromatograma da amostra e do cromatograma do branco.<br />

da quinina nos extratos através do<br />

perfil de absorção no ultravioleta,<br />

com tempo de retenção de 26,30<br />

± 0,5 minutos, sem eluição de<br />

outros compostos com mesmo RT.<br />

Para verificar se não houve coeluição<br />

do isômero quinidina, foi injetado<br />

um padrão do mesmo, o qual<br />

teve um tempo de retenção diferente<br />

da quinina, garantindo assim<br />

que o pico é somente da quinina.<br />

3.3.2. Linearidade e faixa de<br />

aplicação<br />

A linearidade do método foi verificada<br />

através da curva de calibração<br />

demostrada na figura 5.<br />

A curva de calibração foi obtida<br />

através da regressão linear, originando<br />

a equação da reta, que pode<br />

ser representada por:<br />

y=65457,8x-124662<br />

A equação apresentou um bom<br />

coeficiente de determinação, r2=<br />

0,999124, e coeficiente de correlação,<br />

r= 0,999561, acima do valor<br />

mínimo determinado pela ANVISA<br />

que é r= 0,99 (2), portanto, pode-<br />

-se dizer que o método apresenta<br />

boa linearidade e que os resultados<br />

para a quantificação são diretamente<br />

proporcionais à concentração<br />

do analito dentro da faixa de<br />

aplicação, de 5 a 100 µg/mL (10)<br />

3.3.3. Precisão<br />

Para precisão, foi realizada a<br />

análise de três soluções em triplicata<br />

em três níveis diferentes, baixo,<br />

médio e alto, 5, 50 e 100 mg/L<br />

do padrão de quinina, contemplando<br />

um total de nove injeções.<br />

A análise foi avaliada através do<br />

REVISTA ANALYTICA - AGO/SET 17<br />

25

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