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Vanessa Silvestre
Nascidas na capital federal,
mas destinadas ao mercado
nacional. Conheça histórias do
empreendedorismo brasiliense
BRASÍLIA S/A
Vontade de empreender e muito
trabalho. Essa parece ser a
receita de sucesso de várias
empresas brasilienses que
conseguiram destaque não apenas no
mercado brasiliense, mas também no
nacional. Muitas surgiram em uma época
em que a economia brasileira estava
desfavorável e com inflação em alta,
mas apesar do cenário negativo sobreviveram
e os desafios foram enfrentados.
Hoje, segundo o SEBRAE, são mais de
170 mil. A previsão é que até 2018 sejam
quase 223 mil empresas. Elas representam
25% do PIB. Grande parte está nos
setores produtivos da indústria, comércio
e serviços.
O Distrito Federal já é o terceiro maior mercado
do Brasil. São 3,7 milhões de pessoas
com renda disponível para consumo
de cerca de 100 bilhões de reais. Se for
considerado o eixo Brasília-Anápolis-Goiânia,
este mercado abrange 6,5 milhões de
consumidores, com renda disponível em
torno de 150 bilhões de reais.
Os números são positivos, mas o gerente
de Gestão Estratégica do Sebrae no
DF, Fernando Neves, afirma que a diversificação
vai ampliar a economia local.
“Centro-Oeste e Brasília, em particular,
devem sim, almejar a industrialização,
como forma de dar um salto qualitativo
em sua estrutura produtiva, e o desafio
é capitalizar parte deste processo de
relocalização da atividade industrial,
ainda em curso.”
Nas cidades-satélites a previsão é
de mais crescimento nos setores do
comércio, agronegócio, turismo e indústria.
Para Neves, imaginar Brasília
em 10 anos significa vislumbrar um
comércio que se espalha por áreas
que hoje estão em desenvolvimento,
como o Noroeste ou as regiões administrativas
mais distantes e cada
vez mais populosas. “As empresas seguem
o fluxo populacional. A previsão
é de que tenhamos, em 10 anos, 20%
a mais de lojas. São aproximadamente
48 mil hoje em dia.”
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