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ou. Um dos anos mais produtivos da
carreira. O músico lançou o disco Bossa
Negra, com Diogo Nogueira, o álbum
Capricho, com composições próprias,
e fez apresentações no Brasil e no exterior.
Também teve o nome citado na
prova do Enem.
NAS RUAS, NA ACADEMIA E NO
OCTÓGONO O ano do brasiliense
Paulo Thiago foi de trabalho pesado
e de luta com adversários. No fim de
2014, o policial militar do Distrito Federal
tirou uma licença do Batalhão de
Operações Especiais para treinar no
Rio de Janeiro. Lá, luta quatro horas
por dia numa academia especializada
em MMA (Mixed Martial Arts). Em Brasília,
deixou os filhos pequenos sob
os cuidados da mãe deles. Para 2015,
sonha em lutar no exterior e evoluir na
carreira. A licença da PM acaba no primeiro
trimestre do ano, e Paulo Thiago
terá que conciliar o Bope com o MMA.
“A luta para mim é profissional, mas
também é uma diversão. Sempre foi
um hobby, mas graças a Deus eu consegui
me profissionalizar e ganhar dinheiro
com isso”, comemora o lutador.
BIÊNIO DO AMOR Em 2014, Ellen Oléria
rompeu fronteiras. Lançou um disco
e um clipe, viajou por todo o Brasil e se
apresentou em Paris e na Espanha. Também
tocou com ídolos da música nacional,
como Sandra de Sá, Tony Tornado,
Paula Lima e Paulinho Moska. A cantora
não esperava tanto. Trabalhou e aguardou
os resultados, mas ficou surpresa
com tantas conquistas. “A gente fica esperando
que o ano seja bom e que o vento
nos leve para lugares fantásticos. A
gente planta “a sementinha” e fica esperando.
O solo é fértil, e a colheita foi bem
melhor”, conta satisfeita. Para 2015, a
expectativa é ainda mais otimista, já que
ela vai conciliar, de uma vez por todas, a
vida pessoal com a profissional. A companheira
de Ellen vai concluir a graduação
em letras e trabalhar com a cantora,
o que facilitará nas viagens.
Mas 2014 não foi só de flores. Ellen Oléria,
assim como Digão, está preocupada
com a vida cultural de Brasília. Ela acredita
que faltam lugares para as apresentações
e que os artistas estão desvalorizados.
“A cultura da cidade está
jogada às traças. Tem artistas que não
recebem cachê. O teatro, a música e o
circo trazem oxigênio para o cotidiano
da população. A gente não quer só comida,
a gente precisa de arte”, desabafa.
Para Ellen, a mudança de ano também
é importante para repensar a vida e os
projetos profissionais. Promessas de hábitos
melhores? Não é o caso. “Sou bem
tolerante comigo, me deixo bem solta”,
conta, rindo. Mas, na verdade, a cantora
e compositora já mudou a alimentação e
inseriu a atividade física na rotina. Corre
três vezes por semana, deixou de comer
fritura há mais de dois anos e inseriu
na dieta frutas e verduras. Tudo para
aguentar a rotina pesada dos shows. Até
a “qualidade” da vida social mudou. Ellen
também diminuiu a quantidade de bebida
alcoólica nas festas e nos shows. Ano
novo ideal? Depois de alguns segundos
pensando, Ellen responde: “Queria dar
a volta ao mundo livre, leve e solta, com
um violão nas costas e com minha companheira.
Queria conhecer a cultura e as
pessoas desses lugares e falar a língua
de cada região”, sonha alto. Já que 2014
surpreendeu, quem sabe as expectativas
não sejam superadas novamente?
EVOKEDEZ2014