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Ana Paula Andra<strong>de</strong>, da Marco Marketing, fala da inovação para concretizar projetos<br />
Fernando Guntovitch, da The Group, recomenda uso da geolocalização nas ações<br />
segundo, porque é uma forma<br />
<strong>de</strong> levar conteúdo e ações para<br />
praças fora do eixo Rio-São<br />
Paulo, que sempre concentrou<br />
a maior parte dos investimentos.<br />
Nesse sentido, a realida<strong>de</strong><br />
aumentada e virtual e a inteligência<br />
virtual são ferramentas<br />
que trazem bastante inovação<br />
na forma como os projetos po<strong>de</strong>m<br />
ser concretizados”, explica<br />
Ana Paula Andra<strong>de</strong>, diretora<br />
da Marco Marketing.<br />
Ainda em fase <strong>de</strong> consolidação,<br />
a geolocalização está no<br />
foco das agências. “Esses recursos<br />
permitem entendimento do<br />
consumidor e do contexto em<br />
que ele está inserido naquele<br />
momento, o que po<strong>de</strong> ser visto<br />
<strong>de</strong> maneira positiva por parte<br />
<strong>de</strong>sse consumidor. Além disso,<br />
a geolocalização permite trabalhos<br />
personalizados e direcionados<br />
para esses clientes”,<br />
explica Fernando Guntovitch,<br />
CEO da The Group. “Os recursos<br />
<strong>de</strong> geolocalização têm sido<br />
muito explorados pelas marcas<br />
para divulgar suas ações promocionais,<br />
pois com eles tornou-se<br />
possível direcionar a mídia<br />
para quem está no PDV (seja<br />
<strong>de</strong>ntro <strong>de</strong>le, em região próxima<br />
ou a caminho), impactando o<br />
shopper no momento da compra<br />
ou muito próximo <strong>de</strong>la. Já<br />
para aplicativos com <strong>de</strong>scontos,<br />
hoje um gran<strong>de</strong> <strong>de</strong>safio que<br />
a indústria possui é encontrar<br />
uma forma <strong>de</strong> integrar sua base<br />
<strong>de</strong> dados e sistema com os dos<br />
varejistas”, acrescenta Marcos<br />
Pirozzelli, CEO da Acuraccy.<br />
Como as agências tiveram<br />
<strong>de</strong> se a<strong>de</strong>quar a esse momento<br />
do ponto <strong>de</strong> vista criativo, <strong>de</strong><br />
recursos humanos e <strong>de</strong> soluções?<br />
Quem respon<strong>de</strong> é Ricardo<br />
Franken, sócio da Integer/Out-<br />
Promo. “Elas precisam conhecer<br />
as ferramentas e suas possibilida<strong>de</strong>s<br />
e os times precisam<br />
estar aptos a trabalhar no cenário<br />
atual. Não existe mais, no<br />
mercado <strong>de</strong> hoje, espaço para<br />
agências que trabalhem exclusivamente<br />
on ou offline, pois é<br />
tudo uma coisa só. No momento<br />
em que buscamos talentos,<br />
é preciso procurar pessoas <strong>de</strong><br />
formações diversas, mas com<br />
conhecimento <strong>de</strong> todo o tipo<br />
<strong>de</strong> ferramentas, tanto digitais<br />
quanto analógicas. As equipes<br />
precisam ser multidisciplinares<br />
e estar em constante atualização.<br />
É preciso que os profissionais<br />
conheçam bem aquilo<br />
que está disponível, ou mesmo<br />
aquilo que não está, mas que<br />
po<strong>de</strong> ser viável, para po<strong>de</strong>r encontrar<br />
as melhores soluções<br />
para as marcas e empresas”,<br />
explicou Franken.<br />
Eduardo Andra<strong>de</strong>, diretor<br />
<strong>de</strong> negócios da Bullet, também<br />
está atento ao tripé formado<br />
por RH, criativida<strong>de</strong> e execução.<br />
“É mais uma revolução.<br />
Tivemos a revolução do digital<br />
na década passada, que revirou<br />
todo o mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> negócio: pediu<br />
novas competências dos colaboradores<br />
que antes não eram<br />
relevantes. Nesta década, estamos<br />
vivendo a revolução cognitiva,<br />
do machine learning e<br />
do business intelligence. Agora<br />
essas são as competências que<br />
as agências procuram quando<br />
estão conhecendo um novo<br />
profissional. Hoje, o criativo<br />
precisa pensar no diálogo entre<br />
máquina e ser humano, sendo<br />
que 20 anos atrás estávamos<br />
ainda preocupados com frases<br />
longas em outdoor. O planejamento<br />
precisa pesquisar para<br />
enten<strong>de</strong>r qual a personalida<strong>de</strong><br />
“estamOs<br />
vivendO a<br />
revOluçãO<br />
cOGnitiva,<br />
dO machine<br />
learninG e<br />
dO business<br />
intelliGence”<br />
que queremos expressar nos<br />
pontos <strong>de</strong> contato. A mídia precisa<br />
consi<strong>de</strong>rar formatos que<br />
antes eram ‘coisas’. Costumamos<br />
dizer que na Bullet transformamos<br />
coisas em mídia. É<br />
um pouco por aí”.<br />
Sobre o uso da geolocalização,<br />
Eduardo Andra<strong>de</strong> recomenda<br />
compreensão da mobilida<strong>de</strong><br />
do consumidor para que<br />
sejam criadas ações sob medida<br />
para seus momentos com benefícios.<br />
“As gran<strong>de</strong>s marcas já<br />
pensam nisso: é a famosa jornada.<br />
Ela continua importante<br />
e o que mudou é como ela é vivida.<br />
Geolocalização nos ajuda<br />
a fazer parte da jornada <strong>de</strong> uma<br />
forma que não conseguíamos<br />
apenas com a mídia tradicional.<br />
Cash back nos ajuda a fazer<br />
parte da jornada <strong>de</strong> uma forma<br />
mais eficiente do que cuponagem.<br />
Quando uma ferramenta<br />
nos ajuda a nos aproximar do<br />
consumidor, diminuir a fricção<br />
com ele e entregar uma equação<br />
<strong>de</strong> valor positivo, não interessa<br />
se ela é digital ou analógica,<br />
ela será a preferida já que<br />
o que o consumidor busca constantemente<br />
são marcas que entendam<br />
suas necessida<strong>de</strong>s e<br />
facilitem sua vida”, argumenta<br />
o executivo da Bullet. “As re<strong>de</strong>s<br />
sociais nos permitem o compartilhamento<br />
<strong>de</strong> todos os nossos<br />
momentos por meio <strong>de</strong> fotos<br />
e ví<strong>de</strong>os. Esse mecanismo, além<br />
<strong>de</strong> nos permitir a mensuração<br />
<strong>de</strong> pessoas engajadas na ação,<br />
por meio do uso <strong>de</strong> hashtags,<br />
também ajuda na propagação<br />
<strong>de</strong> conteúdo com baixo custo.<br />
O digital também nos permite<br />
ativações envolvendo transmissões<br />
ao vivo por meio do<br />
Facebook e do Instagram, <strong>de</strong>sdobramentos<br />
das ações via<br />
aplicativo (seja no celular ou na<br />
web), assim como a utilização<br />
<strong>de</strong> influenciadores para potencializar<br />
a comunicação proposta”,<br />
<strong>de</strong>staca Guntovitch, da The<br />
Group.<br />
O digital é, por assim dizer,<br />
uma extensão das experiências<br />
que a disciplina <strong>de</strong> live marketing<br />
propicia para os consumidores<br />
por meio <strong>de</strong> marcas,<br />
serviços e produtos. “Hoje o<br />
mundo real ocorre com <strong>de</strong>vices<br />
na mão. Além disso, o digital<br />
possui métricas <strong>de</strong> avaliação<br />
e mensuração <strong>de</strong> resultados,<br />
que são fundamentais para<br />
avaliar o sucesso <strong>de</strong> uma ação<br />
e o seu engajamento, além <strong>de</strong><br />
proporcionar a amplificação<br />
da mensagem/experiência com<br />
os consumidores. Em 2017, por<br />
exemplo, fizemos a primeira<br />
prova <strong>de</strong> resistência da internet<br />
com a Promoção Hershey’s<br />
Segura essa Barra. Uma promoção<br />
100% digital que <strong>de</strong>pendia<br />
do engajamento do consumidor.<br />
Para participar era preciso<br />
comprar o produto da marca<br />
e cadastrar o cupom fiscal na<br />
plataforma online. Em seguida,<br />
os participantes <strong>de</strong>veriam estar<br />
logados em um game interativo<br />
que criamos e segurar a barra<br />
jornal propmark - <strong>30</strong> <strong>de</strong> <strong>julho</strong> <strong>de</strong> <strong>2018</strong> 35