edição de 18 de maio de 2020

MÍDIA
Fotos: Divulgação
çar rotas assertivas e planejamentos estratégicos
efetivos.”
“A mídia e o papel do profissional se
fortalecem como um todo – não se trata
de uma mudança, mas uma evolução
rápida e sem precedentes”, constata André
França, VP de mídia da WMcCann.
“O planejamento de mídia em um momento
sem precedentes, no qual as estimativas,
KPI’s e resultados podem mudar a cada dia,
demanda um envolvimento ainda maior
dos profissionais, além de uma capacidade
adaptativa nunca vista antes”, acrescenta
França.
Carlinha Gagliardi, VP de mídia da BETC/
Havas, verifica mudanças, mas afirma que
“saber onde a audiência está e o que ela
está querendo ver” é que orienta a pauta de
prioridades. “Unindo essas duas informações,
cruzamos os canais e o conteúdo da
melhor forma.”
Proximidade é o que recomenda Francisco
Rosa, diretor-geral de mídia e negócios
da Artplan SP. “Precisamos encurtar caminhos,
ter apresentações mais concisas e diretas
ao ponto. E ter sempre as pessoas que
realmente decidem envolvidas no processo.”
Para Caroline Magalhães, VP de mídia
da Isobar, “agilidade e capacidade analítica
são as palavras-chave neste momento.”
Na avaliação de Maurício Almeida, VP
de mídia da Publicis, “é fundamental levar
em consideração a rápida mudança de
comportamento quanto ao consumo de canais
e ter agilidade e flexibilidade.” A previsibilidade
e a segurança de ter a agenda
de iniciativas preenchidas para o ano todo
é a ponderação que Fabi Baraldi, CDO da
SunsetDDB, faz. Solidariedade é o tom que
Luciana Schwartz, head de mídia da VML,
visualisa. “É hora de pensar no coletivo. As
marcas que melhor apoiarem a população
nesse período, com certeza, serão as mais
lembradas positivamente.”
Por outro lado, Heloisa Lima, diretora-
-geral de mídia da Africa, recomenda “um
olhar cirúrgico para as mudanças de comportamento
e oportunidades de novos conteúdos
e pontos de contato”. Juliano Del
Fiore, diretor de mídia da Pullse, vê novos
anunciantes “experimentando” a TV aberta
e outros meios tradicionais. “Acreditamos
que essas movimentações não serão definitivas,
mas algo a ser acompanhado de perto
para as futuras estratégias e planejamentos”,
declarou Del Fiore.
“Os meios não mudaram. Mudou a forma
como a gente consome e, por consequência,
os formatos. Cinema e OOH têm
um desafio, já que foram atingidos diretamente.
Mas o digital se reinventou ainda
mais, seja pelas redes sociais ou portais. E
até os próprios influenciadores mudaram,
porque foram postos em xeque com o caso
da Gabriela Pugliesi. Qual é o papel real do
influenciador? A quarentena trouxe a busca
por pessoas reais, que estão vivendo as
mesmas tensões do dia a dia como qualquer
ser humano normal”, finaliza Cristina
Omura, diretora-geral de mídia da FCB.
Hebert Gomes é diretor-geral de mídia da Talent Marcel
Jucelia Guimarães é gerente de mídia da agência Jüssi
Jairo Soares é COO e head de mídia da HavasPlus
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28 18 de maio de 2020 - jornal propmark