NOREVISTA JULHO 2020
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R E P O R T A G E M<br />
fundamentais na atuação contra as causas da<br />
eutrozação das nossas lagoas”, sublinhou.<br />
Hoje, o Diretor Regional do Ambiente diz que<br />
“temos o Arquipélago coberto de um conjunto<br />
vasto de instrumentos de gestão do território<br />
que cobrem todo o território terrestre e a<br />
generalidade dos recursos e valores que reclamam<br />
essa salvaguarda dos instrumentos de gestão de<br />
territorial”, com oito planos setoriais: “o Plano<br />
Regional da Água, da Rede Natura 2000, da<br />
Prevenção e Gestão de Resíduos, do Ordenamento<br />
Turístico dos Açores, para as Atividades<br />
Extrativas, de Gestão de Riscos de Inundações, da<br />
Gestão da Região Hidrográca, e o mais recente o<br />
Plano Regional para as Alterações Climáticas”.<br />
Para além disso, “todos os 19 municípios dos<br />
Açores têm PDM’s em vigor, alguns deles<br />
complementados com planos de organização e<br />
com planos de pormenor”.<br />
Existem também “16 Planos Especiais do<br />
Ordenamento do Território, 10 Planos de<br />
Ordenamento de Orla Costeira (POC), uma vez<br />
que São Miguel tem dois planos desta natureza,<br />
um para a costa norte e outro para a costa sul, e<br />
mais um para cada uma das outras oito ilha dos<br />
Açores”.<br />
Há 5 planos de Ordenamento de Bacias<br />
Hidrográcas de lagoas, três em São Miguel,<br />
um para as Furnas, outro para as Sete Cidades,<br />
“os primeiros aprovados em 2005 e revistos<br />
recentemente, um terceiro para as outras lagoas<br />
de São Miguel, e ainda um plano para as Flores<br />
e outro para a ilha do Pico, e um Plano de<br />
Ordenamento de Paisagens Protegidas para a<br />
cultura da vinha no Pico”.<br />
“Muitos destes instrumentos de gestão do<br />
território são já instrumentos de segunda ou<br />
terceira geração e alguns deles estão neste<br />
momento em fase de revisão e/ou alteração”,<br />
revelou.<br />
Outra das componentes “relevantes” em termos<br />
da política de ordenamento do território “tem a<br />
ver com o aumento da resiliência dos territórios<br />
naturais”, salientando não só os instrumentos de<br />
monitorização das zonas de risco e também o<br />
facto de o Programa Regional para as Alterações<br />
Climáticas “ter vindo a obrigar à elaboração<br />
de cartograa de base para riscos naturais com<br />
o objetivo de obrigar os Planos Municipais de<br />
Ordenamento de Território e os planos especiais<br />
à sua consideração e à realização de cartograa<br />
de pormenor de riscos sempre que visem afastar<br />
o riscos que estão identicados nesta cartograa<br />
de base”.<br />
No nal de 2018 foram aprovados um conjunto<br />
de objetivos de qualidade e orientações para a<br />
gestão da paisagem dos Açores, que segundo<br />
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