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SCMedia News | Revista | Novembro 2020

A revista dos profissionais de logística e supply chain.

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é necessário um esforço<br />

colaborativo que envolva as<br />

equipas e a forma como estas<br />

compartilham e tomam decisões:<br />

uma cultura baseada em dados<br />

Hugo Marujo<br />

Desta forma pode-se garantir agilidade face<br />

aos desafios imprevisíveis do mercado actual.<br />

Em algumas empresas, o sector da<br />

logística teve, e ainda tem, de enfrentar<br />

desafios impulsionados pelo coronavírus,<br />

como as variações exponenciais de volumes<br />

movimentados, queda do nível de serviço<br />

dos fornecedores, necessidade do aumento<br />

do número de colaboradores como plano<br />

de contingência ou acelerar a tomada de<br />

decisões. Algumas conseguiram superar, mas,<br />

entretanto, outros desafios foram surgindo. A<br />

realidade é que muitas tiveram de trabalhar<br />

como nunca e outras viram-se obrigadas a<br />

parar, sem forma de se conseguirem adaptar<br />

ou reinventar. Assim, Hugo Marujo acredita<br />

que ‘reinventar’ é a palavra-chave. “O que<br />

se pode esperar do futuro é incerto, mas<br />

se há algo que esta pandemia veio mostrar<br />

é que precisamos de ser mais eficientes,<br />

ágeis, abertos à transformação digital e à<br />

flexibilidade da operação, de forma positiva e<br />

bem pensada, para conseguirmos mantermonos<br />

competitivos e, mais que isso, para<br />

conseguirmos sobreviver”, afirma.<br />

Apesar das desvantagens que a pandemia<br />

trouxe às empresas, o managing partner<br />

afirma que, após a primeira fase da pandemia,<br />

começou a surgir uma maior adesão à<br />

tecnologia por parte de várias organizações,<br />

“ao reverem prioridades e com a constante<br />

necessidade da mudança, as empresas<br />

necessitam cada vez mais de informações em<br />

tempo real e coerentes, que lhes permitam<br />

tomar decisões eficientes e sustentadas”.<br />

Existem tecnologias já adoptadas por este<br />

sector que se mostram como uma mais-valia,<br />

pois permitem uma clara optimização de<br />

processos e redução de custos, como é o caso<br />

da visualização de dados com ferramentas de<br />

Business Intelligence, da automatização de<br />

processos com Robot Process Automation e o<br />

controlo através de aplicações low-code.<br />

“A importância da tecnologia para o<br />

sector é imensa e pode transformar não<br />

só a rentabilidade e agilidade da empresa,<br />

como também a própria cultura e ambiente,<br />

passando actividades rotineiras e morosas<br />

para processos ágeis através de diferentes<br />

tecnologias. A motivação dos profissionais<br />

envolvidos vai melhorar, fazendo com<br />

que estes se foquem em actividades com<br />

verdadeiro valor”, refere Hugo Marujo,<br />

acrescentando que, muitas vezes, se acredita<br />

que para optimizar processos é apenas<br />

necessário comprar e instalar novas máquinas<br />

ou tecnologias, mas, para que exista uma<br />

verdadeira mudança “é necessário um esforço<br />

colaborativo que envolva as equipas e a forma<br />

como estas compartilham e tomam decisões:<br />

uma cultura baseada em dados”. •

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