01_TNSC_T20-21_La-Wally_Programa-Digital
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WALLY (con esaltazione)
Sì, come te, fanciulla del mio canto
l’amore fu dolor, la vita pianto.
Sì, come te morir deve la Wally...
(getta il mantello di pelle, si scioglie
le chiome che le inondano le spalle,
s’inginocchia, e come assorta in
dolcissima estasi canta:)
O neve, o figlia candida di dio,
risplender t’ho veduta
dalla vallata muta,
né l’aspro m’atterrì lungo pendio,
e a te ne son venuta.
Esser pari a te bella desio!
WALLY (com exaltação)
Sim, como para ti, rapariga do meu canto
o amor foi dor, a vida pranto.
Sim, como tu assim deve morrer a Wally...
(tira o abrigo de peles, solta os cabelos
que se espalham pelos seus ombros,
ajoelha-se, e como que mergulhada
em suavíssimo êxtase, canta:)
Ó neve, ó alva filha de Deus,
via-te resplender
no vale emudecido
e sem temer o áspero e longo
caminho, vim para junto de ti.
Ser bela como tu é o meu desejo!
(Lo jodler che segue, la Wally lo canta
con immensa passione, quasi nel
delirio; ed è durante questo suo canto
che ha del dolore fantastico, che da
lunge si sente la voce dell’Hagenbach
chiamare: «Wally! Wally!» voce che si fa
sempre più distinta.)
(A canção que se segue é cantada por
Wally com imensa paixão, quase em
delírio; e é durante o seu canto no qual
se adivinha uma dor extrema, que ao
longe se ouve a voz de Hagenbach
chamando: «Wally! Wally!», uma voz
que se torna cada vez mais clara.)
HAGENBACH
Wally! Wally!
HAGENBACH
Wally! Wally!
WALLY
Come sei triste, o vento,
tu somigli al mio pianto.
WALLY
Como és triste, ó vento,
assemelhas-te ao meu pranto.
HAGENBACH
Wally!
HAGENBACH
Wally!
LA WALLY – ALFREDO CATALANI
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