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Edição 24 - Revista Aquaculture Brasil

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Figura 2. Produção

experimental de

beijupirá e garoupa

pelo IFES. ©

Leonardo Demier

Cardoso

2. Carcinicultura

marinha

O Estado do Espírito Santo tem um histórico na produção

do camarão de água doce (Gigante da malásia -

Macrobrachium rosenbergii) com fazendas com mais de

30 anos produzindo estes camarões, principalmente no

norte do estado (São Domingos do Norte e Gov. Lindenberg).

Porém, uma grave crise hídrica assolou o estado

entre 2014 a 2017 decaindo a produtividade desta

espécie e despertando a curiosidade dos produtores para

sistemas de produção que não dependessem de muita

água para produzir. Em meados de 2000 o ES teve sua

primeira tentativa de produção de camarão-cinza (Litopenaeus

vannamei) no norte do Estado, com o conhecido

“Condomínio do camarão”. Estes sistemas extensivos demandaram

grandes áreas de produção e dependência de

água, tendo a produção encerrada. Inovações tecnológicas

foram trazidas/aprimoradas por cientistas em aquicultura,

especialmente sistemas de troca mínima de água e

intensificação.

Em 2017, a primeira fazenda de carcinicultura marinha

intensiva foi inaugurada em Piúma, porém por alguns

problemas técnico-financeiros teve as atividades

paralisadas, mas em 2021 foi reativada. Em 2019, uma

fazenda foi totalmente licenciada e as atividades se iniciaram

na cidade de Fundão, com um volume de produção

de aproximadamente 1 ton/mês. Neste mesmo ano,

outra fazenda foi licenciada e opera na cidade de São

Mateus, esta encontra-se em fase de ampliação e produzirá

até 20 ton/mês de camarão-marinho (Figura 3).

JUL/SET 2021

PARCEIROS NA 24° ED:

49

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