JUL/SET 20214. MacroalgasA produção de macroalgas no litoral do EspíritoSanto é a menos desenvolvida, as iniciativas para ocultivo de algas marinhas começaram no final da décadade 1980, essas foram propostas por meio deprojetos com as comunidades tradicionais, onde osmaricultores produziam moluscos e algas. Contudo,a algicultura não prosperou em águas capixabas, mesmodiante de boas condições e disponibilidade de espéciesnativas com potencial para aquicultura.5. Iniciativa SEAGA Secretaria de Estado de Agricultura, Abastecimento,Aquicultura e Pesca (SEAG) vem fomentandoa maricultura de forma consistente desde 2015.Naquele ano, foi lançado o programa Pesquisa Aplicadaa Políticas Públicas Estaduais Agropecuárias noEstado do Espírito Santo – PPAgro, o qual investiu10 milhões de reais em pesquisas passíveis de seremaplicadas nos diversos setores da agropecuária, daaquicultura e da pesca. Entre estes projetos, foramdesenvolvidos e executados 11 projetos exclusivamentedirecionados para a maricultura, especialmentepara o setor de piscicultura marinha, juntamentecom o Ifes Piuma. Em novembro de 2021, atravésdo incentivo da gestão do atual secretário de estadoSr. Paulo Foletto, a SEAG promoveu o CongressoCapixaba de Pesquisa Agropecuária, oportunidadeem que puderam ser apresentados ao grande público,os resultados alcançados por esses projetos. Em2020, também acreditando nesse importante setorpela atual gestão, a SEAG promoveu um edital paracontratação de projetos no qual foram selecionadasduas importantes propostas direcionadas à aquiculturaampla e a pesca, em parceria com o Ifes Piuma.Em um formato inédito, o edital intitulado Banco deProjetos da SEAG, destinou 10 milhões de reais parafortalecer a extensão e a pesquisa aplicada, nos maisdiversos setores da produção agrícola, aquicultura ea pesca, com especial atenção às suas instituições vinculadasIncaper (pesquisa e extensão rural e pesqueira)e Idaf (defesa agropecuária). Todos estes projetossão gerenciados pela Fundação de Apoio à Pesquisae Inovação do Espírito Santo – FAPES.A história damariculturacapixaba é antiga eo ordenamento dasatividades poderáser importantepara que todas asatividades possamser desenvolvidas deforma sustentável.Em relação à infraestrutura para o setor, a SEAGcriou um programa de fortalecimento da pesca e daaquicultura o qual contempla a cessão de diversosequipamentos para as prefeituras do Estado, taiscomo piers flutuantes, tanques-rede, aeradores, câmarasfrias, veículos utilitários, dentre outros. Até omomento, já foram beneficiadas 5 prefeituras, masa meta é terminar o ano de 2022 com 10 prefeiturasbeneficiadas com equipamentos específicos parao desenvolvimento da aquicultura ampla e da pesca,a fim de levar a pelo menos 1.500 pessoas que trabalhamcom o setor produtivo da aquicultura e dapesca, uma melhor qualidade de vida e esperança dedias mais promissores.5. ConclusãoA história da maricultura capixaba é antiga e o ordenamentodas atividades poderá ser importante paraque todas as atividades possam ser desenvolvidas deforma sustentável. Redes de pesquisa/extensão e unidadesdemonstrativas público-privadas poderão seressenciais para o desenvolvimento da maricultura noEstado do Espírito Santo.Consulte as referências bibliográficas emwww.aquaculturebrasil.com/artigos52PARCEIROS NA 24° ED:
JUL/SET 2021PARCEIROS NA 24° ED:53