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Lady Killers_ Assassinas Em Série - Tori Telfer

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04. “Eles morreram como qualquer outra pessoa."

Na prisão, as acusadas exibiam personalidades bastante

distintas. Nellie sorria mais, falava menos inglês e era

propensa a ataques histéricos. Ela permitiu que a

fotografassem, mas não antes de prender o cabelo em

um coque. Quando indagada sobre o caso, insistia que

seu filho tinha apenas feito uma "piada" que os

"adultos" estavam levando muito a sério. Tillie era

quieta, controlada e desafiadora, um "robô sem

emoções". O único momento em que demonstrou

sentimentos genuínos foi quando explodiu em sua

própria defesa. "Eu não roubei ninguém! Não atirei em

ninguém; não envenenei ninguém; não matei ninguém.

Não fiz isso! Todos me infernizam. Todos me olham

como se fossem me devorar. Por que me olham assim?

Eu falo a verdade. Tudo o que eu fiz foi a mim mesma. A

mais ninguém."

O promotor designado para o caso — William

McLaughlin, procurador assistente do estado — ficou

obcecado por Tillie. McLaughlin era dado a exageros e

parecia determinado a se imortalizar naquele julgamento.

Ele alimentava a curiosidade dos jornalistas com as

afirmações melodramáticas que desejavam ouvir,

chamando o caso de “a mais assombrosa trama de

envenenamento em massa já descoberta" e “a trama

assassina mais incrível da história criminal recente”. Ele

alegou que as primas ofereciam “festas venenosas”, nas

quais serviam petiscos embebidos em arsênico para uma

grande quantidade de parentes. Na verdade, ele estava

convencido de que o pequeno bairro Little Poland estava

assombrado por uma rede de Barbas-Azuis de saias, e que

Tillie e Nellie eram simplesmente as (rudes e pouco

atraentes) pontas do iceberg. Ele também não se

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