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Lady Killers_ Assassinas Em Série - Tori Telfer

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02. Maria Swanenburg

Assim como Gesche Gottfried, a holandesa Maria

Catherina Swanenburg era muito bem-vista em sua

comunidade, querida por cuidar de crianças e pessoas

doentes da pobre região de Leiden, onde morava.

"Gentil, bem-humorada e sempre útil", obtinha ganhos

financeiros por meio de heranças e apólices de seguro

resgatadas após a morte de amigos e parentes. Como

muitas assassinas em série, suas ações saíram do

controle e ela começou a administrar os venenos pelos

motivos mais fúteis. Entre 1880 e 1883, Maria

envenenou pelo menos 102 pessoas com arsênico. Mais

de quarenta sobreviventes tiveram sequelas e, dos 27

que morreram, dezesseis eram seus parentes.

Ela foi descoberta ao tentar envenenar a família

Frankhuizen. Hendrik, sua esposa Marie, e o filho de oito

meses do casal, Hendrik Jr., tiveram dias de agonia até

finalmente sucumbirem. Alertado por um parente, o médico

Rutgers van der Loeff imediatamente reconheceu os

sintomas de envenenamento por arsênico.

Seguiu-se uma minuciosa investigação — durante um

ano e meio — e a cada mergulho na história de vida de

Maria os investigadores descobriam alguém que havia

morrido de forma semelhante aos Frankhuizen. Catorze

corpos de parentes, amigos e vizinhos de Maria que

faleceram de causas não naturais foram exumados. Os

médicos legistas T. Zaaijer e P. de Koning encontraram altos

níveis de arsênico em todos eles.

Dois psiquiatras atestaram que a mente de Maria tinha

um alto grau de insensibilidade, mas que ela estava em

plena posse de suas faculdades mentais. Já seu advogado,

adotando a tese da insanidade, afirmou que ela era uma

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