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Lady Killers_ Assassinas Em Série - Tori Telfer

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09. Heloísa Borba Gonçalves

Há uma variedade de tipos de assassinas em série, e

uma das mais notórias é a viúva-negra, por conta das

venenosas aranhas que matam os machos quando não

têm mais utilidade. Viúvas-negras matam visando ao

lucro. Elas querem as apólices de seguro de vida,

pensões e outros ativos que herdam com as "súbitas"

mortes de seus maridos. É o caso da brasileira Heloísa

Borba Gonçalves.

A sombra da morte começou a rondar a gaúcha em 1971,

quando tinha 21 anos. Seu amante, um médico, morreu em

um misterioso acidente de carro. Em 1977, casada com o

advogado Carlos Pinto da Silva, presenciou passivamente o

marido levar cinco tiros em um suposto assalto. Ele

sobreviveu e a acusou de tentar matá-lo, mas voltou atrás e

o processo foi arquivado. Em 1983, ela se casou com Irineu

Duque Soares. Ele foi assassinado cinco meses depois, em

outra tentativa de assalto. Mais uma vez, Heloísa nada

sofreu. Entre 1985 e 1990, ela se casou com mais três

homens, e nenhum deles sabia da existência um do outro.

Em 29 de dezembro de 1991, o terceiro marido, Nicolau

Saad, faleceu. Ela forneceu duas versões para a morte:

atropelamento e engasgo com suco de laranja. Um mês e

meio após a morte de Saad, outro marido veio a óbito. Jorge

Ribeiro, um coronel do Exército, foi assassinado a

marretadas em fevereiro de 1992, aos 54 anos, em seu

escritório em Copacabana. Ainda em 1992, Heloísa seduziu

um amigo de Saad, o também libanês Wagih Elias Murad, de

84 anos. Wagih Murad e o filho de um amigo dele, Wagner

Laino, foram assassinados a tiros em maio de 1993. Eli, filho

de Wagih, acusou Heloísa de ter mandado matar o pai, e

cinco meses depois levou um tiro na nuca. Ele sobreviveu,

mas seu segurança não teve a mesma sorte.

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