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Lady Killers_ Assassinas Em Série - Tori Telfer

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03. Hélène Jegado

"A morte me segue aonde vou", declarou a francesa

Hélène Jegado após ter sido desmascarada como

envenenadora em série. Nascida em 1803 em uma

família pobre, Jegado ficou órfã aos sete anos, e durante

toda a vida trabalhou como criada em casas de famílias

abastadas. Hélène não era uma boa doméstica:

cozinhava mal, roubava os patrões e os matava.

Quando um deles morria, ela se escondia em um

convento até que toda a comoção passasse.

Em setembro de 1850, foi trabalhar na casa do professor de

direito Théophile Bidard. Pouco tempo depois, Rose Tessier,

uma das criadas de Bidard, faleceu. Jegado ficou desolada

com a repentina morte da colega. Outra criada, Rosalie

Sarrazin, foi contratada para ocupar o lugar de Rose e se

tornou amiga de Jegado, embora Bidard tenha recomendado

que não se aproximasse muito da mulher mais velha, pois a

achava estranha e suspeita.

As duas foram amigas até Rosalie ser promovida para

trabalhar com o patrão. Dominada pelo ciúme, Jegado a

matou com veneno. Como os sintomas que Tessier e

Sarrazin mostraram antes da morte eram parecidos, os

médicos que administraram medicamentos para as duas

ficaram desconfiados. Uma autópsia foi conduzida no corpo

da última vítima, revelando a presença de arsênico, e

quando um policial repassou suas suspeitas ao professor,

Jegado afirmou ser inocente. Presa em julho de 1851, foi

acusada de matar sessenta das 97 pessoas que atacou. Ela

misturava veneno de rato na comida das vítimas, mas em

seu julgamento, afirmou: “Nada sei sobre arsênico, não sei

o que é isso. Nenhuma testemunha pode afirmar que o tive

em meu poder”.

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