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Lady Killers_ Assassinas Em Série - Tori Telfer

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02. Corações solitários

Na noite de sexta-feira, 26 de novembro de 1954, a

polícia de Tulsa ficou surpresa ao ver a figura de uma

vovó rechonchuda e alegre sendo levada até a

delegacia de polícia por suspeita de ter assassinado seu

quinto marido. A mulher, Nannie Doss, era bemhumorada

e hilária, e os policiais ficaram espantados

com o seu jeito alegre. "Ela fala muito", disse o detetive

Harry Stege, "mas não sobre o caso." Ela satirizou

perguntas sobre arsênico, autópsias e casamentos

infelizes. Então fumou um cigarro. Seus olhos brilhavam.

Foram necessárias 24 horas de interrogatório para que

Nannie admitisse que — tudo bem, sim — ela havia matado

o marido, Sam Doss, colocando veneno de rato em seu café.

Por volta da meia-noite, ela assinou uma declaração formal

confessando que era uma assassina.

Enquanto isso, denúncias de mais maridos mortos, um

filho do seu enteado também morto e outras suspeitas de

longa data que as pessoas tinham da “viúva sorridente e

faladora” jorravam na delegacia. Após uma semana de

intenso interrogatório, Nannie riu na cara dos policiais,

dizendo-lhes que estava pronta para aliviar a consciência.

Sam Doss não era a sua única vítima, declarou. Ela teve

cinco maridos e matou quatro.

Depois que Charlie Braggs se divorciou dela, Nannie se

casou com um homem mais velho chamado Frank

Harrelson, de Jacksonville, Alabama, que tinha filhos de um

casamento anterior. De acordo com Nannie, Harrelson era

um bêbado cruel e abusivo. Ela tolerou suas bebedeiras aos

fins de semana por quinze anos até o dia em que ele

chegou em casa embriagado e grunhiu: “Se você não vier

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