Revista eMOBILIDADE+ #03
A revista eMobilidade + Dedica-se, em exclusivo, à mobilidade de pessoas e bens, nos seus vários modos de transporte (rodoviário, ferroviário, aéreo, fluvial e marítimo), conferindo deste modo espaço aos mais proeminentes “stakeholders” do setor, sejam eles indivíduos, empresas, instituições ou entidades académicas.
A revista eMobilidade + Dedica-se, em exclusivo, à mobilidade de pessoas e bens, nos seus vários modos de transporte (rodoviário, ferroviário, aéreo, fluvial e marítimo), conferindo deste modo espaço aos mais proeminentes “stakeholders” do setor, sejam eles indivíduos, empresas, instituições ou entidades académicas.
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MOBILIDADE<br />
Opinião António Gonçalves Pereira<br />
pode levar a uma considerável economia de custos, tanto para<br />
os indivíduos, como para a sociedade. Ao maximizar a utilização<br />
das infraestruturas existentes, reduz-se a necessidade de<br />
possuir um automóvel individual e as despesas associadas à<br />
manutenção do carro, combustíveis e taxas de estacionamento.<br />
E reduzir-se-á também a gigantesca pegada da produção<br />
de veículos.<br />
O advento dos veículos autónomos apresenta também novas<br />
possibilidades para integrar carros e autocarros autónomos<br />
nas redes de transporte multimodais. A mobilidade elétrica<br />
está em ascensão, e a integração de veículos elétricos e o<br />
desenvolvimento da infraestrutura de carregamento desempenharão<br />
um papel significativo no transporte sustentável.<br />
NÃO É PROPRIAMENTE<br />
UMA NOVIDADE<br />
Estes princípios estão já a ser postos em prática em várias cidades<br />
um pouco por todo o mundo. Em quase todos os casos<br />
começaram por sofrer alguma resistência, mas apresentam já<br />
excelentes resultados. A aplicação em Singapura do conceito<br />
“Mobility-as-a-Service (MaaS)” integra o transporte público,<br />
boleias e plataformas de partilha de bicicletas, permitindo que<br />
os passageiros planeiem e paguem as suas viagens de forma<br />
prática e descomplicada. O “Whim App” já implementado em<br />
cidades como Helsínquia fornece uma plataforma abrangente<br />
para os utentes planearem, reservarem e pagarem por vários<br />
meios de transporte<br />
num único aplicativo.<br />
O ‘bilhete único<br />
nacional’ a 49 Euros<br />
recentemente apresentado<br />
na Alemanha<br />
teve uma adesão<br />
imediata de mais de<br />
10 milhões de utentes<br />
e representou desde<br />
logo consideráveis<br />
INTEGRAÇÃO<br />
O advento dos veículos<br />
autónomos apresenta também<br />
novas possibilidades para<br />
integrar carros e autocarros<br />
autónomos nas redes de<br />
transporte multimodais<br />
poupanças nas emissões e nos congestionamentos. As muitas<br />
‘ilhas’ de 20km/h, e agora também de 10, já existentes ou em<br />
fase de concretização em Barcelona são outro bom exemplo,<br />
com excelentes resultados. E Amsterdão é sobejamente<br />
conhecida pela sua infraestrutura ciclável, perfeitamente integrada<br />
com o transporte colectivo, tornando-se um ex-libris de<br />
mobilidade integrada.<br />
OS DESAFIOS<br />
Embora o potencial da integração na mobilidade seja vasto,<br />
há dificuldades e desafios a serem superados. Como, por<br />
exemplo, a integração tecnológica entre diferentes modos<br />
e sistemas de transporte, por forma a serem capazes de se<br />
comunicarem e compartilharem dados de forma eficaz. E a<br />
coordenação entre decisores e entre operadores. A colaboração<br />
entre as partes interessadas públicas e privadas é vital.<br />
Mas a percepção e a vontade do público é, sem dúvida, o<br />
maior desafio. Implementar mudanças de mentalidades e,<br />
sobretudo, de comportamentos requer educação, campanhas<br />
de consciencialização e acções de demonstração prática dos<br />
benefícios da mobilidade integrada. Ou seja, requer algo que<br />
muito temos desperdiçado: tempo.<br />
Aceleremos, portanto, na integração e na sensibilização. No<br />
que cada um de nós pode fazer melhor, enquanto indivíduo e<br />
enquanto parte integrada no seu meio envolvente e na sociedade.<br />
Só assim se conseguirá atingir um verdadeiro ecossistema<br />
de transporte integrado. Prático, cómodo, sustentável,<br />
saudável e equitativo. Ou seja, racional e feliz.+<br />
Nota: este texto está escrito no português de Portugal que decidi<br />
adoptar, sem a maior parte do (des)acordo ortográfico.<br />
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