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Jesus_13-30

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Francisco Klörs Werneck <strong>Jesus</strong> dos <strong>13</strong> aos <strong>30</strong> Anos<br />

6 - Três dias após, o governador enviou soldados para desenterrarem o corpo de<br />

Issa e o inumarem em qualquer outro lugar, com medo de um levante popular.<br />

7 - Na manhã seguinte, a multidão encontrou o túmulo aberto e vazio; logo o ruído<br />

se espalhou de que o Juiz Supremo tinha enviado seus anjos para levar os<br />

despojos mortais do santo em que tinha residido, na terra, uma parte do seu<br />

espírito divino.<br />

8 - Quando tal ruído chegou ao conhecimento de Pilatos, proibiu, sob pena de<br />

escravidão e morte, que jamais se pronunciasse o nome de Issa e se orasse ao<br />

Senhor por ele.<br />

9 - O povo, porém, continuou a chorar e a glorificar em alta voz o seu mestre;<br />

assim muitos entre eles foram conduzidos ao cativeiro, submetidos a torturas e<br />

condenadas à morte.<br />

10 - Os discípulos de Issa abandonaram o país de Israel e partiram para todas as<br />

terras dos pagãos, pregando a necessidade de se abandonarem erros grosseiros,<br />

de pensarem na salvação de suas almas e na felicidade perfeita que espera os<br />

humanos no mundo espiritual, cheio de luzes, em que há o repouso, em toda a<br />

sua pureza, no seio da majestade perfeita do grande Criador.<br />

11 - Os pagãos, seus reis e guerreiros ouviram os pregadores, abandonaram as<br />

antigas crenças absurdas, renegaram seus padres e ídolos para entoar hosanas<br />

ao sapientíssimo Criador do Universo, ao Rei dos Reis, cujo coração é cheio de<br />

uma misericórdia infinita”.<br />

Aqui termina a narração da vida de Santo Issa, de acordo com os documentos encontrados<br />

por Notovitch.<br />

Há de parecer estranho que Mossa, o Moisés dos hebreus, apareça na narrativa como<br />

um príncipe egípcio, mas leiamos o que escreveu Lisandro de la Torre na pág. 274 de sua obra “A<br />

questão social e os cristãos sociais”: “Mas, quem era Moisés? A Bíblia apresenta-o como um<br />

hebreu e diz que ele matou um egípcio e foi viver entre os hebreus e se casou com Séfora,<br />

filha de Ragual. A fácil impunidade desse crime traiçoeiro robustece a suposição de que a<br />

autoridade do Faraó era muito fraca nas paragens onde andava Moisés. Renan supõe que<br />

Moisés não era hebreu, mas egípcio, pois seu nome não é hebraico, e o nome Mosé é egípcio<br />

e parece-lhe verossímil que este foi o seu. Egípcio renegado, teria podido adquirir<br />

ascendência entre os hebreus e conceber o plano do êxodo, que coincidia com o interesse de<br />

sua segurança pessoal”.<br />

Estrabão, historiador grego e autor de 17 livros sobre a sabedoria antiga e que viveu na<br />

época do nascimento do Cristo, refere que o êxodo do Egito teve lugar da seguinte forma: “Moisés,<br />

um sacerdote egípcio que também dirigia uma província egípcia, dali partiu porque não estava<br />

satisfeito com o estado de coisas local e com ele partiram muitos outros pelas mesmas razões<br />

religiosas”. O caso é que Moisés dizia que não estava direito que os egípcios elevassem touros e<br />

animais selvagens à categoria de deuses, assim como não era justo que os gregos dessem aos seus<br />

deuses formas humanas:<br />

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