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Francisco Klörs Werneck <strong>Jesus</strong> dos <strong>13</strong> aos <strong>30</strong> Anos<br />
Como já vimos, <strong>Jesus</strong> era de ascendência judaica e, como tal, teve de submeter-se a todas<br />
as exigências da Lei Mosaica que abrangia a Economia, o Ensino, a justiça, a Higiene, a<br />
Moral e o Culto a Jeová.<br />
As primeiras palavras que <strong>Jesus</strong> balbuciou foram certamente orações a IÊVE (Jeová) e<br />
nem sua mãe poderia ter-lhe ensinado outra doutrina senão a que ela mesma professava<br />
nos templos, tanto mais, crente como estava, de ser seu filho o Messias, isto é, o profeta<br />
anunciado por Moisés, não podendo, pois, a religião ser outra, por isso que o nazareou,<br />
mesmo para estar de acordo com a Lei que mandava consagrar ao Senhor todo primogênito<br />
homem.<br />
Criado o menino, foi ele entregue ao templo para sua educação e final desempenho da sua<br />
missão, tendo se dado essa ausência entre a idade de 12 à de <strong>30</strong> anos, justamente o<br />
tempo omisso nos Livros Sagrados sobre a Vida de <strong>Jesus</strong> nesse interregno, mas exatamente<br />
concordante com o tempo prescrito pelos templos na Índia para as iniciações que regulava<br />
ser de 18 a 21 anos.<br />
Esses 18 anos de ausência de <strong>Jesus</strong> são comparáveis aos 15 anos em que Zoroastro<br />
também esteve ausente. Apelemos para Lucas. Que diz ele em 1, 80?<br />
“E o menino crescia e se robustecia em espírito. E esteve nos desertos até o dia<br />
em que havia de mostrar-se a Israel”.<br />
Esse deserto era toda a parte que se estendia para o Oriente, cujo limite pouco importava<br />
ao evangelista. Se as palavras do Evangelho devem ser consideradas palavras de evangelho,<br />
não há como curvar-se a cabeça ante esta declaração que corrobora todas as pesquisas<br />
feitas pelos cientistas.<br />
Segundo Nicolau Nótovitch, <strong>Jesus</strong> esteve em Djaguernat, na Índia, onde os Brâmanes lhe<br />
ensinaram a doutrina dos Vedas, a medicina, a matemática, etc.<br />
Notovitch afirma que ele era conhecido sob o nome de Issa. Não haverá neste nome uma<br />
corrupção fonética de Isso - I-Sh-O - Iesu?<br />
Em celta, Esus é análogo ao Eso etrusco que era o epíteto de Júpiter, ao Aisa grego, à Isis<br />
egípcia. Esus significava o Ser, assim como Esuk, Eson ou OEsar significava Deus.<br />
Mas, como esse Issa não se conformava com a hierarquia dos deuses bramânicos, produzida<br />
pelo cisma de Irshu, 3200 anos, antes, ele se retirou para as montanhas do Nepal, no<br />
Tibet, onde reinava a doutrina budista, que aprendeu, iniciando-se nos outros mistérios.<br />
Dirigiu- se, então, para sua terra natal, atravessando a Pérsia e chegando à terra de Israel<br />
com a idade de 29 anos, o que concorda com Lucas III, 23: ‘<strong>Jesus</strong> estava quase nos <strong>30</strong><br />
anos de idade, sendo, como se cuidava. filho de José’, o que significa, claramente, que seu<br />
súbito aparecimento ali, após tão prolongada ausência, produziu aquela dúvida entre as<br />
pessoas da localidade.<br />
Aprofundando-se também o sentido da exclamação de Marcos e de Mateus VI, 3, etc.: ‘Não<br />
é este o carpinteiro, filho de Maria e irmão de Tiago, de José, de Judas e de Simão? e não<br />
estão suas irmãs aqui conosco?’, verifica-se logo o súbito aparecimento de <strong>Jesus</strong> entre<br />
seus parentes. É de notar-se mesmo que Mateus, não se referindo a seu pai José, faz<br />
supor que ele já tivesse morrido, mas João VI, 42, supre esta falta, dizendo: ‘Não é este<br />
<strong>Jesus</strong>, filho de José, cujos pai e mãe nós conhecemos?’<br />
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