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Jesus_13-30

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Francisco Klörs Werneck <strong>Jesus</strong> dos <strong>13</strong> aos <strong>30</strong> Anos<br />

Ramatis: Já vos dissemos alguma coisa a este respeito, mas, como o assunto é vasto,<br />

estamos prontos a responder novas perguntas que desejardes fazer. Como já tivemos ocasião de<br />

explicar, o nascimento de uma alta entidade em vosso orbe, como ocorreu com <strong>Jesus</strong>, é precedida<br />

sempre de importantíssimas providências por parte da técnica sideral, providências essas que<br />

escapam, em sua maior parte, à capacidade de compreensão humana. Em linhas gerais, é um<br />

acontecimento que exige a existência de um campo astronômico purificado e providências que se<br />

estendem até ao controle dos mínimos recursos à hora de vir à luz, em vosso mundo, a entidade<br />

que deve encarnar. Além disso, deve ser assegurado à entidade um clima espiritual, na Terra,<br />

através da ação de espíritos que para isso se encarnam com antecedência.<br />

A encarnação da entidade que se chamou <strong>Jesus</strong> não obedeceu totalmente à lei que<br />

regula as reencarnações comuns, que são, em geral, de espíritos ainda atrasados, que sentem, por<br />

isso, poderosa atração para os planos inferiores, devida à sua grande afinidade com o instinto<br />

animal que ainda os domina. Os espíritos ainda apegados à matéria têm campo propício, favorável<br />

à sua reencarnação, porque trazem em si o desejo latente que lhes inspira a hipnose da carne. No<br />

entanto <strong>Jesus</strong>, um Messias, um Sublime Peregrino, um hóspede que baixava à Terra em missão<br />

sacrificial, foi obrigado a mobilizar a sua vontade e criar mesmo aquele desejo, para que fosse<br />

facilitada a sua entrada no plano vibratório físico. O trabalho de <strong>Jesus</strong>, para descer ao plano<br />

físico, lembra o esforço de auto-redução que o raio do sol teria que fazer, em si mesmo, para<br />

conseguir habitar num frasco de barro, etc. (“Mensagens”, pág. 385 e seguintes).<br />

Pergunta: Por que motivo não chegou até nós a história da infância e juventude de<br />

<strong>Jesus</strong>?<br />

Ramatis: Os homens de hoje chegariam a descrer da existência de <strong>Jesus</strong> se a<br />

conhecessem através da história ou dos relatos da época em que viveu no vosso mundo, pois que<br />

não merecem crédito. A própria referência a <strong>Jesus</strong>, feita por Flavius Josephus na “Guerra dos<br />

Judeus”, foi uma hábil interpolação efetuada posteriormente, para garantia da história religiosa.<br />

Em Nazaré ainda se discute sobre qual seja o local onde <strong>Jesus</strong> provavelmente vivera.<br />

Isso comprova que a sua infância foi despida de acontecimentos excepcionais e idêntica à dos<br />

meninos hebreus seus contemporâneos. Devido à falta de elementos concretos e indiscutíveis, sua<br />

infância e juventude foram descritas ao sabor da imaginação de cada autor que, por isso, o situou<br />

sob diversas índoles psicológicas; pintaram-lhe uma infância incomum e lendária para que depois<br />

se justificasse a epopéia do Deus imolado na cruz, etc. (“Mensagens”, pág. <strong>30</strong>1 e seguintes).<br />

Pergunta: Em virtude de existirem duas teorias sobre a natureza do corpo de <strong>Jesus</strong> (a<br />

carnal e a fluídica), podereis nos dizer qual a verdadeira?<br />

Ramatis: Respeitando os sentimentos elevados através dos quais alguns dedicados<br />

trabalhadores espirituais atribuem a <strong>Jesus</strong> um corpo fluídico, não podemos nos furtar, entretanto,<br />

à sinceridade de vos responder que o corpo do Mestre era integralmente físico e obedecia às leis<br />

comuns da genética humana. Naturalmente, tratava-se de um organismo indene de qualquer<br />

distorção patogênica própria ou hereditária, pois provinha da mais pura expressão biológica e<br />

linhagem ancestral de gerações passadas. Constituía magnífico conjunto de expressão anátomofisiológica,<br />

onde o sistema endócrino era um cordão de luzes acesas para o mundo físico, e o<br />

sistema nervoso a mais perfeita rede hipersensível entre o comando cerebral e os seus órgãos de<br />

relação. Seu organismo era o resultado de um plano deliberado havia milênios; significava a maior<br />

possibilidade de virtuosismo na carne, assim como um “stradivarius” tem capacidade para reproduzir<br />

o sentimento completo e o gênio de um Paganini. Tudo fora resolvido, entretanto, sob regime<br />

sensato das leis tradicionais e disciplinadoras da gênese nos sistemas organogênicos dos planos<br />

físicos, etc. (“Mensagens”, pág. 412 e seguintes).<br />

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