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Jesus_13-30

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Francisco Klörs Werneck <strong>Jesus</strong> dos <strong>13</strong> aos <strong>30</strong> Anos<br />

Tudo é possível, tudo. <strong>Jesus</strong>, por mais que esmiucemos a sua vida, permanece o grande<br />

mistério, até com o auxílio dos manuscritos encontrados em grutas perto do mar Morto, aos quais<br />

vou referir-me por meio de vários autores.<br />

<strong>Jesus</strong> e os Manuscritos do Mar Morto<br />

64<br />

(Tradução integral do artigo de Bernard Genty<br />

sob o título de “Um precursor de <strong>Jesus</strong>”?<br />

publicado no n° de Set./Out. de 1951,<br />

de La Revue Spirite, de Paris, França)<br />

Ao contrário do que venho fazendo, esta é a tradução completa de um artigo que já nos<br />

fornece um resumo dos chamados “rolos do mar Morto” e nos permite fazer uma comparação entre<br />

os Essênios e os primeiros Cristãos.<br />

Quem conhece bastante o Novo Testamento terá, com este artigo, muito o que pensar<br />

sobre a pessoa de <strong>Jesus</strong>. Vamos, pois, a ele.<br />

No caminho de Jerusalém para Jericó, na passagem montanhosa da Judéia; em estreito<br />

barranco, uma gruta se abre em dois buracos. Na primavera de 1947, um beduíno, que<br />

cuidava de seu rebanho, penetrou na gruta. Em seu solo achou várias vasilhas de barro<br />

cozido, quebradas umas, intactas outras, e dentro delas uns rolos de couro envolvidos em<br />

tela e que continham manuscritos ali colocados há aproximadamente dois mil anos.<br />

Os monges sírios do convento de São Marcos de Jerusalém adquiriram quatro rolos da<br />

gruta de Ain Frashka (assim se chama) e os entregaram, para estudo, aos sábios orientalistas<br />

da Escola Americana de Jerusalém. Em 1950 apareceu em New Haven, fotografado, o<br />

primeiro rolo do mar Morto compreendendo o Livro canônico de Isaías e o Comentário de<br />

Habacuc. Desta maneira todos os sábios do mundo podem estudar e traduzir, com toda a<br />

liberdade, os famosos documentos. A escrita arcaica desses manuscritos é uma garantia<br />

de sua autenticidade, provada, ademais, pela análise das vasilhas, as telas e os fragmentos<br />

dos manuscritos. O Livro de Isaías oferece um extraordinário interesse para os estudos<br />

lingüísticos, porém o sensacional, em tudo isto, reside no conteúdo do segundo rolo. Seu<br />

autor comenta ali o texto do livro canônico de Habacuc, obra pertencente à coleção canônica<br />

chamada dos “Doze Pequenos Profetas”, que anuncia e descreve a invasão dos caldeus. O<br />

comentarista considera simbólico o texto antigo que é uma espécie de profecia aplicável à<br />

sua época e faz alusões destinadas a serem compreendidas por seus contemporâneos.<br />

Todo o comentário leva alegoricamente ao relato de Habacuc sobre o conflito que houve<br />

entre os sacerdotes de Jerusalém e o “Mestre da Justiça”, fundador da seita judia “A Nova<br />

Aliança”.<br />

Em que data foi escrito esse comentário? Uma derrota militar ocorrida no dia de jejum da<br />

festa de guarda das expiações é considerada ali como castigo pela perseguição ao “Mestre<br />

da Justiça”. Unicamente a tomada de Jerusalém por Pompeu, no ano 63 antes de <strong>Jesus</strong>-<br />

Cristo, reúne tais condições.

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