You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
Francisco Klörs Werneck <strong>Jesus</strong> dos <strong>13</strong> aos <strong>30</strong> Anos<br />
Aqui termina o articulista, e também eu. Não faço nenhum comentário. Quem quiser<br />
que o faça. Porque, para mim, <strong>Jesus</strong>-Cristo será sempre o mesmo Cristo dos seus sublimes<br />
ensinamentos.<br />
53<br />
(Excertos do artigo “<strong>Jesus</strong>: Homem ou Deus?”<br />
do escritor Rodolfo Benavides<br />
publicado no n° 1-12-1952,<br />
de “Voz Informativa”, do México)<br />
Este escritor mexicano, no seu supracitado artigo, dividido em subtítulos: <strong>Jesus</strong> histórico;<br />
<strong>Jesus</strong> bíblico; <strong>Jesus</strong> filósofo; Estudo analítico de <strong>Jesus</strong>; Paulo, cérebro criador da Bíblia; <strong>Jesus</strong><br />
não morreu na cruz; Aspiração de <strong>Jesus</strong>; Fenômeno do Avatar; Porque se chama a José o carpinteiro<br />
de patriarca?; <strong>Jesus</strong> primogênito e não unigênito; <strong>Jesus</strong> estudante e Conclusão, também estranha<br />
certos aspectos da crucificação, bem como que se chame a <strong>Jesus</strong> de unigênito quando teve irmãos<br />
e irmãs carnais. Alguns categorizados exegetas do Novo Testamento argumentam que se trata não<br />
de “irmãos carnais” e sim de “irmãos espirituais”, argumento que não prevalece pois também no<br />
meio espírita chamamos habitualmente os nossos confrades de “irmãos” no sentido espiritual,<br />
quando temos também os nossos “irmãos carnais”, como aconteceu com <strong>Jesus</strong>.<br />
Do longo artigo do Sr. Rodolfo Benavides só traduzo os trechos intitulados “<strong>Jesus</strong> não<br />
morreu na cruz”, e “<strong>Jesus</strong> estudante”. Vamos a eles.<br />
A afirmativa de que <strong>Jesus</strong> não morreu na cruz geralmente surpreende ainda a pessoas<br />
versadas nestas questões e isto obriga uma explicação. Lemos em Lucas, cap. 24, vers. 37<br />
a 43, que dizem: “Então eles (os discípulos), espantados e atemorizados, pensavam<br />
que viam algum espírito. E ele (<strong>Jesus</strong>) lhes disse: Por que estais perturbados e por<br />
que sobem tais pensamentos aos vossos corações? Vede as minhas mãos e os<br />
meus pés, que sou eu mesmo: apalpai-me e vede, pois um espírito não tem carne<br />
nem ossos, como vedes que eu tenho. E, dizendo isto, mostrou-lhe as mãos e os<br />
pés. E, não o crendo eles ainda por causa da alegria, e maravilhados, disse-lhes;<br />
Tendes aqui alguma coisa que comer? Então eles apresentaram-lhe parte de um<br />
peixe assado e um favo de mel, o que tomou, e comeu diante deles”.<br />
O Espiritismo científico experimental moderno demonstra que, em determinadas<br />
circunstâncias, os espíritos podem materializar-se e fazer-se momentaneamente visíveis<br />
até o ponto de deixar-se fotografar, mas nunca se aceitou que essas materializações cheguem<br />
a constituir um corpo físico permanente, nem muito menos que possa comer, como afirma<br />
o Evangelho. E tudo isto, sem contar com que, para a elevada personalidade de <strong>Jesus</strong>,<br />
recorrer ao procedimento de tomar alimentos para conquistar de novo os discípulos, é um<br />
procedimento somente válido quando se quer demonstrar, que não morreu mas que,<br />
transcorridos alguns dias, se restabeleceu de suas feridas.<br />
Poderíamos citar os outros evangelhos, porém preferimos chamar a atenção para fatos<br />
suspeitos como são o de ter sido baixado da cruz só algumas horas depois de haver sido<br />
crucificado, embora a lei romana exigisse um mínimo de três dias. Depois, quando foi<br />
levado a um túmulo de propriedade de Arimatéia, proeminente essênio, antigo mestre de<br />
<strong>Jesus</strong>, e finalmente quando o corpo desapareceu tão inesperadamente que os quatro<br />
evangelistas não puderam pôr-se de acordo, em vista do que cada um deles dá uma.<br />
versão distinta.