1-136 - Universidade de Coimbra
1-136 - Universidade de Coimbra
1-136 - Universidade de Coimbra
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
al da sua intensida<strong>de</strong>, mas po<strong>de</strong>mos vêr nos<br />
hospitaes o graphico do seu percurso, in-<br />
quirindo das circumstancias em que estas<br />
moléstias eram tratadas, da forma como os<br />
doentes eram recebidos e da lotação ordi-<br />
naria das competentes enfermarias.<br />
Concluimos d'este estudo, que um certo<br />
numero <strong>de</strong> estabelecimentos hospitalares não<br />
recebia syphiliticos; que uma parte d'aquel-<br />
Ies que os admittiam não comportava en-<br />
fermarias para isolal-os; que as toleradas<br />
não tinham em muitos logares, on<strong>de</strong> tratar-<br />
se; e, mesmo nas cida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> maior impor-<br />
tareis, era necessário ampliar as secções<br />
que lhes eram <strong>de</strong>stinadas — no caso <strong>de</strong> se<br />
proce<strong>de</strong>r a inspecções rigorosas.<br />
Particularmente, n'esta parte, a hospita-<br />
lização das toleradas — cremos ter <strong>de</strong>ixado<br />
bem frisantemente expresso o nullo valor<br />
que representa, quando praticada nas cir-<br />
cumstancias em que actualmente se encontra.<br />
— Sobre a propagação syphilitica, e vias<br />
<strong>de</strong> contagio po<strong>de</strong>mos colligir verda<strong>de</strong>iras