1-136 - Universidade de Coimbra
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encontrar quem possa seguil-as. Adaptadas<br />
ao vicio, por habito, e alheias, em gran<strong>de</strong><br />
parte, a uma boa educação moral, vivem <strong>de</strong><br />
ordinário uma vida aventureira, d'on<strong>de</strong> é<br />
fácil <strong>de</strong>rivar á primeira forma <strong>de</strong> prostitui-<br />
ção— a clan<strong>de</strong>stina.<br />
Depois, o cyclo é sempre o mesmo:<br />
com as primeiras vigílias vem a indolência,<br />
a preguiça, a inaptidão para o trabalho;<br />
faltam aos ateliers; são reprehendidas e<br />
mais tar<strong>de</strong> regeitadas.<br />
Em seguida, ou se entregam aberta-<br />
mente á prostituição ou conseguem retardar<br />
um pouco este meio <strong>de</strong> vida, variando du-<br />
rante certo tempo n'um trabalho pouco<br />
assiduo. •<br />
Além das costureiras e creadas encon-<br />
tram-se nos registos mulheres <strong>de</strong> profissões<br />
diversas. As operarias fabris e agrícolas suc-<br />
ce<strong>de</strong>m nos quadros embora fornecendo per-<br />
centagens menores. Contrariamente ao que<br />
succe<strong>de</strong> nos principaes centros do extran-<br />
geiro on<strong>de</strong> um gran<strong>de</strong> contingente <strong>de</strong> pros-<br />
titutas pertence ás fabricas, entre nós re-<br />
presentam um pequeno numero, attento o<br />
nosso movimento industrial e a limitadis-<br />
sima utilização da mulher nos trabalhos fa-<br />
bris.