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1-136 - Universidade de Coimbra

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74<br />

encontrar quem possa seguil-as. Adaptadas<br />

ao vicio, por habito, e alheias, em gran<strong>de</strong><br />

parte, a uma boa educação moral, vivem <strong>de</strong><br />

ordinário uma vida aventureira, d'on<strong>de</strong> é<br />

fácil <strong>de</strong>rivar á primeira forma <strong>de</strong> prostitui-<br />

ção— a clan<strong>de</strong>stina.<br />

Depois, o cyclo é sempre o mesmo:<br />

com as primeiras vigílias vem a indolência,<br />

a preguiça, a inaptidão para o trabalho;<br />

faltam aos ateliers; são reprehendidas e<br />

mais tar<strong>de</strong> regeitadas.<br />

Em seguida, ou se entregam aberta-<br />

mente á prostituição ou conseguem retardar<br />

um pouco este meio <strong>de</strong> vida, variando du-<br />

rante certo tempo n'um trabalho pouco<br />

assiduo. •<br />

Além das costureiras e creadas encon-<br />

tram-se nos registos mulheres <strong>de</strong> profissões<br />

diversas. As operarias fabris e agrícolas suc-<br />

ce<strong>de</strong>m nos quadros embora fornecendo per-<br />

centagens menores. Contrariamente ao que<br />

succe<strong>de</strong> nos principaes centros do extran-<br />

geiro on<strong>de</strong> um gran<strong>de</strong> contingente <strong>de</strong> pros-<br />

titutas pertence ás fabricas, entre nós re-<br />

presentam um pequeno numero, attento o<br />

nosso movimento industrial e a limitadis-<br />

sima utilização da mulher nos trabalhos fa-<br />

bris.

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