1-136 - Universidade de Coimbra
1-136 - Universidade de Coimbra
1-136 - Universidade de Coimbra
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
44<br />
ficientes que variam entre 2 e 4. Ha diífe-<br />
renças pouco pronunciadas.<br />
Destaca-se uma maior elevação pelo que<br />
respeita ás mulheres do sul.<br />
O Alemtejo dá o coeficiente maior (4,4);<br />
o Algarve fornece para a população geral<br />
das toleradas portuguezas uma quantida<strong>de</strong><br />
que calculamos na proporção <strong>de</strong> 3,7, a Bei-<br />
ra Baixa e a Beira Alta 3, o Minho e o<br />
Douro 2,8; a Extremadura 2,6 e Traz-os-<br />
Montes 2,1. A naturalida<strong>de</strong> influe bastante<br />
na distribuição das mulheres em exercicio.<br />
De ordinário a meretriz que se inscreve<br />
abandona o local em que nasceu mas poucas<br />
vezes <strong>de</strong>ixa o districto e abandona a provín-<br />
cia. Em Traz-os-Montes, 85 % das tolera-<br />
das são naturaes d'ahi; no Algarve e Beira<br />
Baixa esta percentagem <strong>de</strong>sce a 75 %. No<br />
Minho, ha 68 % <strong>de</strong> naturaes matriculadas;<br />
na Beira Alta 49 %; no Douro e Alemtejo<br />
46 %; e na Extremadura, 35 %. Como se<br />
vê, apezar das differenças d'uma província<br />
para outra, a naturalida<strong>de</strong> rege sempre o<br />
exercicio da tolerancia, restringindo-lhe sen-<br />
sivelmente a área.<br />
Inversamente, vê-se a diversida<strong>de</strong> que<br />
domina a exportação das toleradas em cada<br />
uma d'aquellas zonas. A província que ex-