14.04.2013 Views

1-136 - Universidade de Coimbra

1-136 - Universidade de Coimbra

1-136 - Universidade de Coimbra

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

43<br />

É egualmente notável a circulação das<br />

toleradas quanto á sua naturalida<strong>de</strong>. Em-<br />

bora n'este ponto não domine um principio<br />

fixo, ha uma serie <strong>de</strong> factos que explicam<br />

os contingentes annuaes e que relacionados<br />

representam a parte mais importante do<br />

problema, — as causas da prostituição no<br />

paiz.<br />

Da mesma forma que na distribuição das<br />

toleradas em exercicio não ha uma regra<br />

proporcional que faça da área ponto <strong>de</strong> re-<br />

ferencia ao numero d'inscripção, também<br />

pelo que respeita aos contingentes novos<br />

não po<strong>de</strong>mos estabelecer uma divisão egual<br />

que nos dê medidas uniformes.<br />

As províncias fornecem á prostituição<br />

um numero variavel <strong>de</strong> mulheres. O Douro<br />

é a que entra com maior quantida<strong>de</strong>, 188<br />

por anno; segue a Extremadura com 16o,<br />

o Minho e o Alemtejo com 90, a Beira<br />

Baixa com 74, e respectivamente a Beira Al-<br />

ta, Traz-os-Montes, e Algarve com 65, 57<br />

e 48.<br />

Apparentemente muito divergentes, es-<br />

tes números approximam-se, um pouco, se<br />

os referirmos á população feminina das res-<br />

pectivas províncias. Nos cálculos que fize-<br />

mos para 10:000 mulheres, obtivemos coef-

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!