1-136 - Universidade de Coimbra
1-136 - Universidade de Coimbra
1-136 - Universidade de Coimbra
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
á exiguida<strong>de</strong> numérica <strong>de</strong> mulheres viuvas<br />
inscriptas é fácil explical-a.<br />
Em primeiro logar este estado corres-<br />
pon<strong>de</strong> na generalida<strong>de</strong> dos casos a uma eda<strong>de</strong><br />
mais avançada. Depois, ha a contar com o<br />
amparo dos filhos e situação social da mu-<br />
lher em face da familia constituida.<br />
Em Lisboa que é a cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> maior<br />
commercio <strong>de</strong> meretrizes, extrahimos dos<br />
archivos da repartição <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> números<br />
que nos fornecem as percentagens seguintes,<br />
nos diíferentes annos do inquérito: toleradas<br />
solteiras — 90, g3 e g5 % das mulheres ins-<br />
criptas ; casadas e viuvas 1 a 4 %.<br />
O proxenetismo attrahe menos as me-<br />
retrizes viuvas porque estas conhecem me-<br />
lhor os perigos e os resultados da inscri-<br />
pção. E mesmo na prostituição clan<strong>de</strong>stina<br />
o seu numero é sensivelmente menor.<br />
Relativamente ás profissões ha princi-<br />
palmente a <strong>de</strong>stacar dos quadros creadas e<br />
costureiras. Aquellas <strong>de</strong>terminam maior nu-<br />
mero; entram na prostituição tolerada na<br />
proporção <strong>de</strong> 44 %• Em Lisboa os últimos<br />
10 annos dão coefficientes que variam nas<br />
series estabelecidas <strong>de</strong> 42 a 44 %; anterior-