O Natal da Margarida e da Constança - Pegada-de-papel

Perdemos o Pai Natal
O Pai Natal acordou, era véspera de Natal…
Como tinha recebido muitas cartas, começou a ler a primeira, onde estava um pedido de
uma coisa muito difícil para os duendes construírem: um campo de futebol com sete metros de
altura e quarenta e sete metros de largura, com uma cidade à volta.
Apesar das dificuldades, os duendes começaram a construir aquele brinquedo, mas
depressa viram que não tinham material suficiente.
Todos estavam preocupados com o problema e o Pai Natal também, visto que o campo e a
cidade de brincar eram difíceis de concretizar. Então, ele teve de tomar medidas drásticas: foi ao
Pólo Sul buscar o que precisava.
Sempre que era necessário, o Pai Natal ia arranjar os materiais a uma gruta e,
habitualmente, aterrava perto dela; mas desta vez, não. Foi apanhado por uma tempestade de
neve e, por isso, ficou longe daquele local. Mas tinha ainda problemas maiores: uma das suas
renas tinha uma pata congelada. Mesmo assim e, como tinha de resolver a situação, decidiu
dirigir-se para a tal gruta e até encontrou pinguins e focas.
Entretanto, na fábrica dos brinquedos, os duendes e a Mãe Natal estavam preocupados com
o Pai Natal. Tentaram localizá-lo mas a tempestade interferia na localização e o sinal dele foi
enfraquecendo… Mas, de repente, por um triz, a Mãe Natal lembrou-se de ter dado ao Pai Natal
uma maquineta que os duendes construíram para comunicar com ele.
Perto da gruta, ia o Pai Natal já bastante cansado, a maquineta “reagiu” e a Mãe Natal
perguntou:
caminho.
Natal.
– Querido, estás bem? O que se passa?
– Estou; tive apenas um problema por causa da neve – respondeu ele, continuando o seu
– Tentámos localizar-te, mas a tempestade está a interferir…
– Não te preocupes, eu estou bem. Adeus e descansa; eu vou chegar bem – terminou, o Pai
Ele continuou a andar, chegou à gruta e colocou no saco o material necessário para fazer
aquele brinquedo tão especial! Claro que também tratou da pata da sua rena!